Páginas

Bienal - A trilha sonora!

 Assim como alguns livros pedem (ou nos oferecem) uma trilha sonora, a Bienal é um evento que também merece!
 Fizemos uma seleção de músicas que na nossa opinião, combinam com esse momento tão esperado por todos.
 Aperta o play!

 1 - Beautiful Surprise - Kyle Paas
 Porque a Bienal sempre nos trás belas surpresas.

2 - Happy - Pharrell Williams
Porque todos ficamos happy nela! :D

3 - The story of us - Taylor Swift
Porque sim, vamos dançar entre os livros igual a Tay!

4 - Come back to me - Vanessa Hudgens
Porque quando formos embora e deixarmos alguns livros lá, vai ser esse sentimento: Baby Come Back!

5 - High School Music - We're all in this together
Porque vamos curtir JUNTOS! Haha

Qual músicas fazem parte da sua trilha sonora da Bienal?












Bienal - A aventura!



 Bienal. Uma simples palavra que faz qualquer leitor pirar (principalmente quando não é na sua cidade ou em alguma que você possa chegar facilmente).
 Mas como tudo na vida, tem seu lado bom e seu lado ruim, e foi pensando nisso que resolvemos compartilha o relato de nossa última aventura nesse evento que nos encanta e nos descabela.
 Tudo começou em um sábado pela manhã em um reino chamado Rio de Janeiro. Como de costume, o sol brilhava com  toda a sua força, deixando seus moradores... bem, queimados.
 Após combinar um horário, estávamos em um ponto na Central do Brasil, esperando a limousine que nos levaria ao nosso destino, mas o motorista provavelmente se perdeu ou morreu no caminho e fomos obrigadas a pegar um ônibus. E sendo assim, começamos nossa saga para descobrir qual ônibus nos levaria ao nosso tão esperado destino, afinal, a empolgação foi tanto que ambas não nos lembramos de pesquisar no magnífico Google e nem de levar uma garrafa d’água ou alguma coisa para comer. Em nossas mentes, apenas o livros seriam suficiente, e por um tempo esquecemos que vivemos na maravilhosa cidade do sol.
 As heroínas, que agora vos escrevem, foram  forçadas a ver potenciais assaltantes escalando janelas de ônibus vizinhos e começaram a se questionar se afinal, aquele dia traria mais aventuras do que seus pobres corações poderiam suportar.

Amanda: Depois de duas horas em pé, com a heroína Vanessa assediando um dos jovens passageiros que se dirigiam ao mesmo sonhado destino, elas enfim chegaram ao Edem dos livros - a maravilhosa, mágica e encantadora guardiã de mundos de papiro... A bienal!

Vanessa: O ônibus estava tão cheio que nem precisávamos nos segurar com medo de cair. Era algo como “A  união faz o equilíbrio”, e em minha defesa, eu NÃO assediei ninguém, por mais que o jovem infeliz tenha dito para seu grupo de amigos jovens felizes que eu fiz isso.

 E então... Filas.
 Mas bem, acontece, não é? O mundo é grande, e GRAÇAS A DEUS existem vários de nós leitores nele para que  possamos surtar juntos seja a espera de um novo lançamento, de uma sessão de autógrafo ou qualquer outro momento mágico desse tipo.
No meio do caminho tinha um casal, e quando passamos na frente deles, ouvimos:
- AMOR, OLHA, BÓTTONS!
 Segurando sua amada, o jovem disse:
- Você NÃO vai roubar os bottons dela. Vamos pelo outro lado.

Vanessa: Como um presente da vida, Vanessa havia conseguidos convites cortesia para a entrada e tinha um extra que foi o que usou como um acordo de paz silencioso contra a seqüestradora/ladra em potencial.
Amanda: Na verdade, a referida heroína Amanda apenas gosta muito de gente louca e convenceu sua amiga a ofertar o ingresso como uma apreciação pela personalidade exótica da possível otome (TAMO JUNTA AMIGA! o/).

 Passado esse obstáculo, as heroínas ao entrar no maravilhoso mundo dos livros... desabaram em um canto, tentando recuperar pelo menos 1% de suas forças (favor lembrar que as duas fizeram uma viagem de quase duas horas em pé para chegar ao local do evento) para percorrer todos os stands que viam pela frente.
 Recuperando um pouco de suas energias, as heroínas passaram por um grupo de fãs gritando e chorando e souberam que o Nicholas Sparks estava por lá, além da autora Emily Giffin. Ao prestar atenção no tamanho da fila para a autora em questão, Amanda pode ter decidido que autógrafos podem ser coisas dispensáveis e que o importante da vida são as experiências obtidas através das histórias dos autores, propriamente ditos.
 Vários stands depois, após mais um momento de fraqueza onde as heroínas precisaram sentar novamente e irem em busca de algum lugar que cobrasse menos de um rim por um lanche ou uma garrafa d’água, elas encontraram um stand de troca, ficaram frustradas por chegarem tarde em alguns stands onde tinham lindos marcadores e finalmente com alguns filhos novos voltaram para casa totalmente exaustas, mas felizes.
 No final das contas, não importam as dificuldades, Bienal é Bienal, e com seus lados bons e ruins, nós a AMAMOS! <33

 Para quem vai se aventurar para o evento, ficam aqui algumas dicas:

1 – Tentem comprar o ingresso antes do evento para ser uma fila a menos para enfrentram. Se ainda não comprou o seu, clique aqui e faça sua compra;
2 – Vejam o meio de transporte com antecedência e tentem sair mais cedo de casa;
3 – Usem sapatos confortáveis. O espaço onde ocorre a Bienal aqui no RJ é enooorme e conforto nos pés é necessário;
4 – Levem água e biscoitos. Eu sei que lá vende, mas as vezes o preço é tão absurdo que com o valor de um lanche você pode comprar um livro;

 E por último, mas não menos importante...

4 – CURTAM MUITO!



#EntreVirgulasNaBienal
#NosVamos
#AVirgulinaAprova

OBS: História baseada em fatos quase totalmente reais. Menos a parte da limosine.

Diário de Bordo: Londres


Oi, gente! A fim de dar o pontapé inicial à seção do blog dedicada a viagens, decidi trazer um pequeno, ou nem tanto, relato de como foi a minha passagem por Londres, lar da família real mais pop do mundo! Mas não só de realeza é conhecida a cidade inglesa, não é mesmo? Além de ser incrivelmente charmosa, Londres me deixou ainda mais apaixonada graças aos seus cidadãos solícitos, divertidos e muito, mas muito educados.
  
Sendo a minha primeira viagem à Europa, fiquei tensa durante o meu voo de conexão para Londres, pois havia lido e ouvido de amigos a respeito da rigidez dos oficiais da imigração londrina. E além dessa minha “tensão pré-imigração”, a decolagem da minha conexão (Madrid-Londres) acabou atrasando em razão do atraso do meu primeiro voo (Rio-Madrid)! Ou seja, eu estava quase chorando de tanto medo. Entretanto, deu tudo certo! Quando cheguei ao imenso aeroporto de Heathrow, logo me encaminhei para a fila de imigração. Ao chegar ao balcão, fui atendida por uma moça que me fez perguntas bem simples e carimbou o meu passaporte. Porém, como a minha vida é cheia de emoções, descobri que a minha bagagem e a do meu namorado não haviam chegado de Madrid, local onde embarcamos no voo de conexão.  Resultado: ficamos praticamente o dia inteiro em Heathrow porque as nossas malas chegaram da Espanha apenas no final do dia, AÊ. Ao menos chegaram, não é mesmo?

Claro, não posso prosseguir com este relato sem dedicar uma salva de palmas ao meu namorado hehe. Afinal, ele teve que aguentar o meu desespero (destaque para o desespero) e também o meu rio de lágrimas ao receber a fatídica notícia de que as nossas malas ainda estavam em solo espanhol: Você é dez, amor

Pois bem, passado(s) o(s) susto(s) no aeroporto, pude dar início (finalmente) a minha inesquecível aventura pela terra da Rainha haha!



Quanto aos detalhes da minha estadia, aluguei um quarto utilizando a plataforma do Airbnb, um site de reservas incrível e organizado! Além disso, ele possui recursos bem interessantes, como o chat capaz de estabelecer o contato direto entre hóspede e anfitrião.  A minha experiência como viajante pelo Airbnb foi tão boa, que eu não poderia deixar de recomendá-lo a todos vocês. Se ainda não conhecem o site, cliquem aqui para conhecer essa maravilha do mundo das reservas!

Bem, fiquei hospedada na chamada Zona 3 de Londres, especificamente na região de Beckton, próxima às docas. Mesmo sendo um pouco distante do centro, a região é bem tranquila e de fácil acesso. Para chegar até a casa onde me hospedei, usei o DLR (Docklands Light Railway), uma espécie de trilho especial que cobre o lado leste da cidade de Londres.
   
Quanto ao clima, viajei durante o verão europeu e, para a minha surpresa, enfrentei um calorão em Londres!  Uma curiosidade é que os vagões do metrô não possuem sistema de refrigeração, então eu simplesmente me desmanchei em suor nos primeiros dias. #rjfeelings #ouquaseisso

Ainda sobre transporte, o metrô londrino foi uma mão na roda durante a minha viagem. Utilizando o meu Oyster Card (algo semelhante a um “bilhete único” aqui no Rio, porém mais inteligente), pude me locomover bastante através do metrô e, ao contrário do que muitas pessoas dizem, foi bem simples. O mapa do metrô de Londres pode parecer um bicho de sete cabeças quando observado pela primeira vez, mas com o tempo é possível notar como seu sistema é intuitivo e fácil de ser utilizado. Além disso, há sinalização suficiente nas próprias estações (e claro, “mind the gap between the train and the platform” se transformou em mantra pra mim).

Estação de metrô de Baker Street: Tão elegante quanto Sherlock Holmes   
A respeito do meu roteiro, decidi trazer apenas os pontos principais da viagem (a intenção era resumir, mas ficou grande do mesmo jeito). Durante os meus primeiros dias turistando, conheci alguns cartões postais da cidade, como a Tower of London e a incrível Tower Bridge. Próximo dali pude avistar a torre The Monument, uma homenagem ao incêndio de Londres ocorrido no século XVII. Também fiz uma visita rápida à igreja All Hallows By the Tower, a primeira e mais antiga da Inglaterra.


Tower Bridge  





Tower of London 
Aproveitando a deixa, gostaria de dar uma dica! Nessa região, ao lado da All Hallows By the Tower, há um restaurante muito bom chamado The Kitchen, com ótimos preços. Um café da manhã inglês completo no local, por exemplo, me custou apenas £6,50. Além desse preço convidativo, os atendentes foram bem simpáticos conosco! Eu super hiper recomendo ;)

Reservei o segundo dia da minha viagem aos estúdios do Harry Potter, no complexo de Leavesden. Na próxima semana, publicarei um post inteiramente dedicado a essa visita. Adianto a todos que foi uma experiência única, simplesmente perfeita! Por isso, fiquem ligados!

No meu terceiro dia, pude visitar o famoso museu de cera Madame Tussauds. O museu é enorme e dividido em diversas alas, reunindo figuras famosas do mundo do entretenimento e da história mundial. Quando fui ao Madame Tussauds, pude conferir a mostra de bonecos de cera do Star Wars e também o cinema 4D da Marvel.

Os Beatles disseminando amor pelo museu Madame Tussauds 

Neste mesmo dia, também fiz um passeio pelo lindíssimo Regent’s Park e conheci a Baker Street, a rua onde “habitou” um dos detetives mais famosos do mundo: Sherlock Holmes. Aos fãs dos livros do detetive, não percam a oportunidade de visitar o Sherlock Holmes Museum, que fica, obviamente, no número 221B da Baker Street hehe.

O jardim do Regent’s Park é uma verdadeira explosão de cores


Mais um pouquinho do Regent’s Park :)

Ao lado do museu do Sherlock, há também uma lojinha com produtos inspirados na história do detetive, tanto na literatura quanto nos filmes e seriados (gente, lá tem até livro com a biografia do Benedict Cumberbatch ♥). Achei a loja super legal, apesar dos preços dos produtos serem um tanto quanto salgados. Porém, se vocês garimparem um pouco por lá, poderão encontrar algumas lembranças com preços mais em conta.

Um dos produtos mais fofos (e mais caros, infelizmente) da lojinha do Sherlock Holmes 
No dia seguinte, fui me aventurar pelas feiras de rua de Camden Town e Notting Hill, e acabei me apaixonando pelas duas regiões. Em Camden Town, o lar da minha eterna musa Amy Winehouse (LINDA), há diversas feirinhas, mas o centro comercial mais conhecido é o Camden Lock Market. Tanto no Lock quanto nas demais feiras, há uma variedade imensa de produtos: roupas, souvenirs, quadros, joias, maquiagem... Enfim, se você gosta de pechinchar na hora de comprar, Camden Town é o seu lugar!  Lá também tem um mercado show de bola chamado Poundland, onde é possível encontrar inúmeros produtos a £1 e promoções absurdas. Eu, por exemplo, fui comprar um suco de garrafinha e sai com uma big garrafa d’água de graça. Poundland é só amor, gente!


No meio da tarde, fui para Notting Hill, região conhecida pelo Hugh Grant pela feira de antiguidades de Portobello Road. Nela, você pode encontrar desde máquinas fotográficas antigas até móveis coloniais, acreditem. Além disso, as casinhas coloridas e os músicos de rua de Portobello Road são um charme a parte.



No quinto dia, senti a emoção de ver de pertinho o Palácio de Westminster e seu famoso Big Ben, bem como a Abadia de Westminster, local onde o Príncipe Willian e a Princesa Kate Middleton se casaram. Após isso, dei uma volta na gigantesca London Eye e pude admirar Londres lá do alto. A sensação que tive ao observar a cidade inteira sob os meus pés é indescritível, valeu MUITO a pena.

A incrível e gigantesca London Eye



Claro, não poderia deixar passar próximo ao belíssimo e imponente Palácio de Buckingham, além de passear por dois dos parques reais: St. James’s Park e Green Park. O complexo de parques reais é I-MEN-SO! Eu andei, me perdi, andei e perdi de novo por lá haha. Conheci também o Hyde Park, mas deixei este para o meu último dia de viagem pela Europa. 




Ao final do dia, parti de ônibus para Liverpool, a cidade dos reis do iê iê iê: os Beatles! Obviamente, vou separar um post apenas para contar como foi o meu bate-e-volta por essa cidade encantadora. Por isso, nada de desgrudar do Entre Vírgulas, tá bem? Então tá bem :)

Nos meus últimos dias de Londres eu chorei, fui à National Gallery, dei uma relaxada na Trafalgar Square e uma conferida no centro comercial de Covent Garden. Pude caminhar também pela Leicester Square, região conhecida pelos seus inúmeros teatros. E gente, GENTE, o que é a loja M&M’s World entre a Leicester Square e a Piccadilly Circus? LOJA DOS M&M’S, MEU POVO. Que lugar incrível!


Depois dessas andanças, mais andanças! Para fechar o dia com chave de ouro, dei uma passeada pela Regent’s Street e também pela famosa Oxford Street, rua conhecida por suas diversas lojas de roupa, dentre elas as queridinhas e baratinhas Primark e H&M.

I’ve left my heart in London. É a frase que resume a minha viagem por esta cidade, que considero ser incrível em vários aspectos. Não há como ficar triste naquele lugar! E bem, se isso acontece, há sempre um músico talentoso em uma estação de metrô qualquer tocando algo como Stairway to Heaven. Não tem jeito, isso alegra o dia de qualquer um ♥ ♥

Espero que vocês tenham curtido este meu relato nada curto sobre Londres! Não deixem de conferir o Entre Vírgulas, pois ainda trarei o meu diário de bordo de Paris, a cidade do amour :3


Beijos e até a próxima! 

Semana Especial Guardião - Personagens


Olá pessoal, a nossa escritora parceira Mari Scotti vai lançar o livro Guardião na Bienal do Rio , que é a sequência do  Híbrida e para festejar teremos a Semana Especial Guardião!
Vocês conhecerão mais da escritora, dos livros dela lançados, sinopse do livro, quotes, entrevistas e muito mais.
 Hoje vou postar sobre os personagens  do primeiro livro da série - Híbrida










DATA E EVENTO DE LANÇAMENTO
RIO DE JANEIRO
12/09 às 15:00h
Local: Bienal do Livro – Estande J – Novo Século

Semana Especial Guardião - Quotes

Olá pessoal, a nossa escritora parceira Mari Scotti vai lançar o livro Guardião na Bienal do Rio , que é a sequência do  Híbrida e para festejar teremos a Semana Especial Guardião!
Vocês conhecerão mais da escritora, dos livros dela lançados, sinopse do livro, quotes, entrevistas e muito mais.
 Hooje vou postar Quotes que gosto do primeiro livro da série - Híbrida!






DATA E EVENTO DE LANÇAMENTO
RIO DE JANEIRO
12/09 às 15:00h
Local: Bienal do Livro – Estande J – Novo Século
Link evento: https://www.facebook.com/events/664189140348898/

Semana Especial Guardião - Mari Scotti

Olá pessoal, a nossa escritora parceira Mari Scotti vai lançar o livro Guardião na Bienal do Rio , que é a sequência do  Híbrida e para festejar teremos a Semana Especial Guardião!
Vocês conhecerão mais da escritora, dos livros dela lançados, sinopse do livro, quotes, entrevistas e muito mais.
 Começamos a semana com uma entrevista com a escritora Mari Scotti!


ENTREVISTA


1. Como você se descreve?

Persistente e tolerante. Acredito que seriam os melhores adjetivos para me descrever, porque sou bastante paciente em tolerar situações para alcançar aquilo que almejo e dificilmente desisto. Gosto do que faço e coloco toda minha paixão na escrita, porque desejo que as pessoas se apaixonem pela leitura, assim como eu.
Introspectiva. Alguns diriam que sou antissocial, mas a verdade é que sou reclusa. Gosto de ficar sozinha, de fazer as coisas ao meu tempo, mas por outro lado sou bem extrovertida. Sei que parece que me contradigo, mas é exatamente como sou. Em casa e com amigos mais íntimos ou no MSN onde sou menos tímida, sou bem brincalhona e sarrista. Também sonho demais, sonho o tempo todo: com meus personagens, com novos personagens, com possibilidades. Sou também muito amiga, se alguém precisa de mim e tenho como ajudar, ajudo e quando não tenho como ajudar, tento dar um rumo para que a pessoa encontre uma solução.



2. Qual o significado dos livros na sua vida?

Sempre amei ler e isso me aproximou bastante da minha mãe quando era menina, porque ela que me ensinou a escrever meus primeiros textos. Mais adulta, escrever me tirou de uma situação bem complicada, estava com depressão, desistindo de tudo, me afastando da família, amigos, pessoas importantes para mim. Quando percebi, me foquei em algo que eu amava fazer e acredito muito que foi Deus que me direcionou a isto. Reencontrei meu rumo, alegria e escrever me ajudou a vencer muitas dificuldades pessoais. Então posso afirmar que os livros e Deus me salvaram muitas vezes.


3. Cite 3 autores e livros favoritos.

Amo Crepúsculo e A Hospedeira e a narrativa da Stephenie Meyer. Costumo dizer que não os filmes, mas os livros, porque ela sabe como envolver o leitor em cada sentimento que o protagonista vive.
A Denise Flaibam com Os Mistérios de Warthia. Este foi um dos únicos livros de fantasia nacional que me conquistaram completamente. Sou fissurada por esta série.
E a Keila Gon. Ela sabe como criar um mistério sobrenatural envolvente, instigante e tão palpável que as vezes parece ser capaz de se tornar realidade. O livro: Cores de Outono e Sombras da Primavera da série Cores.


4. Quando você começou a escrever e por quê?

Comecei a escrever entre dez e doze anos de idade, mas minhas histórias não eram legais não. Vejo essas meninas que publicam tão novinhas e fico pensando que eu era bem atrasada nessa idade, não sabia formar frases direito, menos ainda personagens! Fico admirada com quem consegue.
Gostava de ler muito e chegou um momento que eu não tinha mais o que ler na biblioteca da escola e comecei a reclamar com a minha mãe. Ela me apresentou um livro que estava escrevendo. Achei tão incrível que minha mãe escrevia que quis imitar. O livro que ela escreveu, na época, conseguimos publicar a pouco tempo e se chama Uma Janela Fechada.
Esse desejo reascendeu depois que li Crepúsculo e descobri qual era o meu estilo preferido de escrita: fantasia. O desejo de publicar veio depois de conhecer a escritora nacional Nazarethe Fonseca, pois vi que existiam escritores no Brasil tão incríveis quanto os que eu gostava estrangeiros.


5. Você é muito envolvida com projetos de reconhecimento e divulgação da literatura nacional com a fanpage Literatura Nacional BR e seu Blog Coração de Papel. Como avalia o cenário da literatura nacional atual?

Cada pequena ação, seja de um blogueiro ou vários, seja de um autor ou todos, ou apenas de um leitor que decide por um livro nacional ao invés de outro, muda nossa situação atual. Há dois anos, quase não se ouvia falar em escritores nacionais – salvo os já renomados. Hoje, vemos muitos dando entrevistas, sendo
chamados para eventos, sendo lidos, além de algumas editoras que abriram mais as portas para os brasileiros que possuem esse talento. Eu acredito que é o começo, é árduo, demorado, doloroso, mas em alguns anos teremos o prazer de ver em destaque nas livrarias mais livros nacionais que os estrangeiros, assistiremos filmes baseados em nossas criações e veremos leitores preferindo o que é nosso ao que vem de fora, porque saberão que é tão bom quanto, se não melhor. Fico muito feliz de fazer parte disso, dessa mudança, de ter algum papel, mesmo que mínimo, na conscientização dos leitores, editoras, mídia, entre outros, de que o nacional também tem voz e letra.


6. De onde surgiu a ideia para Insônia e Hibrida?

Ambos os livros eram fanfics que eu publicava no site de Fanfics e alguns personagens eram inspirados na Saga Crepúsculo.
Híbrida: Um dia surgiu uma pergunta na minha cabeça: O que aconteceria com a rixa entre lobisomens e vampiros, se os lobisomens tivessem de criar uma criança vampira ou vice-versa? Da pergunta nasceu a Ellene e toda a trama da série, como de onde ela vem, o motivo de ter sido deixada entre os lobos e também Milosh, o vampiro que teve sua esposa e rainha sequestrada e que precisa descobrir onde ela está, quem é o traidor e como salvar sua espécie do caos eminente.
Insônia: Insônia era para ser um romance somente, comecei a escrever por causa de um amigo rpgista que se intitulava Eros. Criávamos cenários e histórias diversas e na maioria das vezes ele me contava as melhores. Sempre fiquei abismada com a criatividade dele em contar histórias e decidi que dedicaria um personagem a ele. Criei os dois primeiros capítulos de Insônia, porém não consegui continuar, porque meu forte é a fantasia. A história ficou abandonada por três anos até que relendo tive um clique: E se o Pietro não fosse apenas humano? E se tivesse algo mais por trás dessa aparição? Foi assim que a série nasceu.


7. Vemos que se tornou algo viral, escritores de fanfics publicando livros, como você avalia essa transição?

Depende muito do autor. Alguns têm a preocupação de mudar a característica dos personagens, lugares e situações para que não lembre os personagens que o inspirou, mas infelizmente, a maioria, não faz isso.
Acho louvável o escritor que se preocupa em dar aos seus leitores algo realmente original, com personagens que, mesmo sendo de uma ex fanfic, sejam criações de sua mente, do seu coração de escritor.
Eu sou a primeira a apoiar quem escreve fanfic a se arriscar a escrever um livro, mas desta forma, buscando tirar as características dos personagens de outro escritor de seu livro, readaptar a história, complementar descrições, melhorá-la.


8. Algum dos personagens do seu livro foi inspirado em você? Ou em algum amigo, familiar, etc?

Quando começamos é sempre melhor escrever o que conhecemos, e para criar alguns personagens precisei olhar para a minha família, nossa criação e convivência. A Ellene e a Suzanna têm muito de mim, principalmente na forma de enxergar o mundo com inocência demais. Na época eu não conhecia nem livro erótico por exemplo, e a falta de conhecimento da vida fica um pouco evidente na forma que narrei os dois primeiros livros (Insônia e Híbrida). Conforme fui amadurecendo, a escrita também amadureceu e hoje consigo separar bem mais o personagem das minhas influências pessoais.
A Ellene tem uma característica bem pessoal minha: medo de insetos.
As famílias também possuem muito da minha: a união, as brincadeiras, a cumplicidade e o amor.


9. Quais os próximos projetos?

Finalizar as duas séries são meus projetos mais urgentes, me dedicar ao lançamento de Guardião que está próximo e a alguns romances que finalizei e preciso amadurecer a escrita. Se tudo der certo, um destes romances será publicado em 2016. Assim espero!


10. Deixe um recado para os seus leitores.

Primeiro quero agradecer a todos os blogs que se apresentaram para a parceria da primeira edição de Híbrida, por apoiarem a Semana Neblina e Escuridão e a todos os autores nacionais. Sem vocês, muito do que conquistamos não teria sido alcançado.
Aos leitores: muito obrigada! Espero que tenham gostado da entrevista e que busquem conhecer um pouco mais dos livros. Boa leitura a todos!
Com carinho, Mari Scotti



DATA E EVENTO DE LANÇAMENTO
RIO DE JANEIRO
12/09 às 15:00h
Local: Bienal do Livro – Estande J – Novo Século
Link evento: https://www.facebook.com/events/664189140348898/

Espero que acompanhem a Semana do Especial!
É um prazer participar dessa semana ,pois adoro a escrita da Mari e a simpatia dela!
Até amanhã!

[Resenha] Ônix

Estar conectada ao Daemon Black é uma droga…
Graças ao seu rastro alienígena, Daemon está determinado a provar o que ele sente por mim é mais do que um produto de nossa conexão bizarra. Então eu o afasto, mesmo que ele esteja mais quente do que frio nestes dias. Mas nós temos problemas maiores.
Algo pior do que os Arum chegou à cidade.
O Departamento de Defesa está aqui. Se eles conseguirem descobrir o que Daemon pode fazer e que estamos ligados, eu sou um caso perdido. E ele também. E há este novo menino na escola que tem um segredo. Ele sabe o que aconteceu comigo, e ele pode ajudar, mas para isso, eu tenho que mentir para Daemon e ficar longe dele. Como se fosse possível. Contra todo o bom senso, estou me apaixonando por Daemon. Difícil.
Mas então tudo muda …
Eu vi alguém que não deveria estar vivo. E eu tenho que dizer a Daemon, apesar de eu saber que ele nunca vai parar de procurar até saber a verdade. O que aconteceu com seu irmão ? Quem o traiu? E o que o DOD quer dele – de mim?
Ninguém é quem parece ser. E nem todos irão sobreviver as mentiras…


"Havia uma peculiar vibração no meu peito. Nunca na minha vida tinha tido um momento tão difícil em entender a mim mesma como era com Daemon. Eu entendia livros. Eu não entendia garotos – especialmente garotos alienígenas."

Eu li "Obsidiana" - primeiro volume da saga Lux - no ano passado enquanto estava de férias. Eu li em um dia. Sem brincadeira. Fiquei em pânico quando meu tablet começou a descarregar e coloquei pra carregar, mas não pude parar de ler até terminar. Eu me apaixonei pelo Daemon de uma forma que me apaixonei poucas vezes - fica com ciúmes não Jace, eu ainda te amo. Jean Claude não olha assim, vai! KKK -. Só que apesar de ter amado o livro terminou de uma forma que me deixou com um pressentimento ruim. Um pressentimento de que a Kat, a personagem principal - por alguma brincadeira cruel do destino, par do amor da minha vida -, iria fazer alguma... besteira. Gente, mas não deu outra.

"— Sua correspondência poderia ter esperado. — Daemon me seguiu até a cozinha. — O que são? Apenas livros?
   Pegando o suco de laranja na geladeira, eu suspirei. Pessoas que não amavam livros não entendiam."

Como quem leu já sabe, o Daemon tem esse lado provocador irresistível e essa confiança justificada que é parte de quem ele é. Você nem consegue ficar realmente irritada, você está ocupada demais fantasiando sobre vocês e algum lugar com areia branca e palmeiras - ta, parei! - e a Kat que até então parecia uma garota equilibrada e inteligente está muito atraída por ele. Exceto que, ela se convence que a atração dos dois tem origem na ligação formada entre eles. Ao curá-la ele mudou alguma coisa nela e ela atribui seus sentimentos e incapacidade de ficar longe à ligação. Aham, claro.
Depois de descobrir que Daemon era um alienígena, um Lux, tudo parece ter mudado, de repente tudo parece perigoso e intenso. Kat se sente atraída por ele, mas parte dela ainda reluta e busca por coisas e pessoas que tragam normalidade novamente à sua vida. Mas ela ainda não entende que nada será normal novamente. Normal adquiriu um novo significado em sua vida.

  "— Jesus. — Blake esfregou sua garganta. — Você tem problemas de controle de raiva. É como uma doença.
   — Há uma cura e é chamada bater em você."

Eu tenho que dizer eu gostava muito da Kat no primeiro livro. Ela parecia realmente legal, ela ama ler e ela tem um blog - Yeah! - e eu meio que senti aquela coisa do "gente como a gente" com ela sabe? Mas para por aí, porque em "Ônix" ela passa a maior parte do livro obcecada em se convencer de que os sentimentos entre ela e Daemon são forjados pela ligação e que nada daquilo é real.
Então ela começa a sair com esse outro cara, o Brad... Não, pera, Brandon... Não... estou brincando o nome dele é Blake (entendedores entenderão KKKKKK) e ela fica tentando se convencer de que ela não está sentindo nada com ele porque ta cansada, por que ta com sono, porque ta com tedio... enfim, o que eu quero dizer é que ela começa a elaborar desculpas absurdas pra justificar a falta de sentimentos entre ela e o Benjamin (não resisto gente kk) - assim como o sentimento em excesso pelo Daemon.

"As palavras eram uma das ferramentas mais poderosas. Simples e muitas vezes subestimadas. Elas podiam curar. Elas podiam destruir. E eu precisava usá-las agora."

Mas enquanto isso coisas estranhas começam a acontecer, objetos começam a se mover sozinhos, portas abrindo e fechando, ela acha que pode estar enlouquecendo, mas uma parte dela sabe que é mais do que isso e ela se pergunta o que mais pode ter mudado ao Daemon curá-la. Pra melhorar sua mãe está namorando novamente e ela não sabe exatamente como se sentir a respeito. Exceto que... eca, é a sua mãe.

"O beijo se aprofundou até que não houvesse eu, nem ela. Era apenas nós, e não era o suficiente. Podia nunca ser o bastante."

Entre o DOD - organização do governo que vigia as espécies alienígenas - sempre fazendo aparições ocasionais e o risco de algum arum - alienígenas do mal que estão em guerra contra os Lux - atacar o clima é de constante tensão. As coisas estão indo rápido demais e ficando fora de controle.
Pra mim, a relutância dela em aceitar as coisas foi o ápice do desastre. Sabe aquele acidente em câmera lenta em que você só pode esperar bater e dar o grande e catastrófico BUM no fim? Pois é. É bem isso. A Kat desceu muito no meu conceito nesse livro e as escolhas e atitudes dela no livro fizeram impossível eu gostar tanto quanto o primeiro.
É sério, eu li em dois dias porque o Daemon é ótimo, engraçado, encantador e tudo isso; também porque o ritmo dos acontecimentos te deixa ansiosa pra saber o que vem a seguir, mas várias vezes quis socar a cara dela. Mesmo. O incrível é que estou ansiosa pelo terceiro. Ódio e amor sempre ligados, uh? Vamos ver se no próximo ela consegue se redimir pelas ações desse livro.
Ps.: O Primeiro volume da saga Lux será lançado ainda esse ano pela editora Valentina. Estou ansiosa pelo meu *-*
Beijos!



[Resenha] O Pequeno Príncipe - Antonie de Saint-Exupéry


  1. Título: O Pequeno Príncipe.
    Autor (a): Antonie de Saint-Exupéry.
    Editora: Agir.

  2. Sinopse: O Pequeno Príncipe, devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações... O reencontro, o homem-menino.

 cd
Resenha
ba

  1.  Publicado em 1943, O pequeno príncipe já foi traduzido para cerca de 250 línguas diferentes e possui 143 milhões de exemplares vendidos pelo planeta. 
  2.  Antonie de Saint-Exupéry trás para todos um livro de crianças para gente grande, porque afinal de contas, todos nós já fomos crianças um dia.
  3.  Vindo de um planeta muito distante (e pequeno), o Pequeno Príncipe está em uma viagem pelo mundo onde aprende e ensina diversas coisas por todos os que conhece pelo caminho. Em uma de suas paradas, ele conhece um piloto que está tentando arrumar seu avião que caiu no deserto. 
  4.  O piloto em questão, tinha tudo para ser um desenhista quando criança, mas infelizmente, sua melhor habilidade - a de desenhar jibóias abertas ou fechadas - não foi muito apreciada pelos adultos, porque para falar a verdade, os adultos não entendem muito de arte, né?
  1.  Em seu primeiro contato com o piloto, o Pequeno Príncipe pediu para que ele desenhasse um carneiro para morar em seu planeta, ressaltando, que seu planeta é muito pequeno, portanto, o carneiro deve ser adaptável a essa condição. Após algumas tentativas, finalmente o piloto desiste e desenha uma caixa, explicando ao Pequeno Príncipe que o carneiro está ali dentro. Vendo que o pequenino ficou muito satisfeito com o resultado, o piloto passa a olhar para o Pequeno Príncipe com outros olhos e se permite tentar entender um pouco mais sobre seu companheiro. Ambos trocam opiniões sobre diversos assuntos e com as experiências contadas pelo Pequeno Príncipe de sua jornada pelo mundo, podemos aprender e relembrar de coisas importantes que com o tempo simplesmente deixamos de lado, como por exemplo, o ato de cativar as pessoas.
  1.  Não quero prolongar muito a resenha, porque mesmo que seja um livro que já foi lido por muitos, com certeza é uma obra que precisa e merece ser lida por muito mais pessoas que ainda não se deram a oportunidade de conhecê-la.
  2.  O mundo visto do ponto de vista de uma criança é simples e magnífico. Suas conclusões e suas dúvidas, nos fazem perguntar em que ponto nos perdemos ao nos tornarmos adultos, afinal, será que com o tempo não vamos ficando menos sábios com nossa mania de acharmos que sabemos mais das coisas? Seja lá qual for a resposta para essa pergunta, acredito que as crianças são o bem mais precioso que o mundo possui. A infância é mágica, e é uma pena que nem todos são capazes de enxergar essa magia.







 
Layout feito por Adália Sá | Não retire os créditos