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Ontem foi dia de cinema, baby! - Cidade de papel

  Hey! 
  Fui assistir Cidades de papel e gostaria de compartilhar a minha opinião com vocês.
 Primeiramente, devo dizer que fiquei surpresa por não estar vendo tanto comentário como aconteceu em ACEDE. Fiquei até um pouco receosa.
 Comprei o ingresso, quando entrei na sala com as minhas amigas e... estava praticamente vazia! Fiquei pensando "Mas o que aconteceu?!" porque... CARAMBA! Eu li o livro, vi o trailer e amei os dois, então por que parece que não chamou tanta atenção assim? Pelo menos, não que eu tenha visto.

 Não sei o que houve, mas sei que amei o filme.

 Para quem não conhece a história, segue a sinopse:

A história é centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-227902/






 O filme é engraçado, tem um toque de aventura e como todas as histórias do John Green, faz pensar.
"É preciso se perder para se encontrar."
 Margo é apenas uma garota, mas uma garota misteriosa. E seu mistério acaba fazendo com que ela seja vista pelo mundo como Margo Roth Spiegelman, uma garota que respira aventura. Que pode fazer o que quiser, onde quiser e quando quiser. A imagem que ela passa é de que pode tudo por ser inabalável e alcançável. Mas como Margo se vê? 
 Quentin foi próximo a Margo quando eram crianças, mas isso mudou depois de um episódio no parque. Ele não sabe o que exatamente mudou, mas depois disso ele passa os anos seguintes a espera de que ela fale com ele novamente, ou que bata a sua porta.
 Ele a observa de longe na escola, da janela de seu quarto a espera de apenas mais uma chance de se tornar perto. Mesmo com toda essa espera, ele não deixa de ficar surpreso quando em uma noite qualquer Margo entra pela sua janela. Ela precisa de um piloto de fuga para realizar 9 tarefas. E é aí que a aventura começa.
 Quentin vive a melhor noite de sua vida e no dia seguinte... Nada. Margo sumiu e ele embarca em uma saga com Ben e Radar - seus dois melhores amigos - para seguir as pistas que levam até Margo. Afinal, se ela deixou pista, ela quer se encontrada, não é?
 Nessa missão temos uma noção da dimensão do valor do amizade, do amor e de que as vezes, sair da zona de conforto pode ser gratificante.
 No meio do filme teve uma participação especial e rápida de um dos atores de ACEDE e pelo que notei, todo mundo ficou bem surpreso. Um filme que te faz rir, e (para quem já saiu) voltar aos tempos de escola.  
“Na minha opinião, todo mundo tem seu milagre. Por exemplo, muito provavelmente eu nunca vou ser atingido por um raio , nem ganhar um prêmio Nobel, nem virar ditador de uma pequena ilha do Pacífico, nem ter um câncer terminal de ouvido, nem sofrer combustão espontânea. Mas, se você levar em conta todos os eventos improváveis, é possível que pelo menos um deles vá acontecer a cada um de nós.”
 ATENÇÃO: Esse filme faz você ficar com a música de abertura de Pokemón na cabeça. HAHAHA

 Pokemón, temos que pegar, isso eu sei, pegá-los eu tentarei... ♫





[Desafio Jane Austen] O Diário Secreto de Lizzie Bennet - Série Vs Livro

Sinopse: O Diário Secreto de Lizzie Bennet - Uma adaptação moderna de Orgulho e Preconceito, baseada na série The Lizzie Bennet Diaries.
Lizzie Bennet é uma jovem estudante de comunicação que resolve fazer um vlog como projeto para a faculdade, postando vídeos em que reflete sobre sua vida e a de suas irmãs. Quando dois amigos ricos e charmosos chegam à cidade, as coisas começam a ficar mais interessantes para as irmãs Bennet - e para os seguidores de Lizzie na internet.

De repente, Lizzie - que sempre se considerou uma garota bastante normal - se torna uma figura pública. Mas nem tudo acontece diante das câmeras. E, felizmente para nós, ela escreve um diário secreto...~


- Livro -

Olá pessoal, estou aqui dando continuidade ao meu desafio Jane Austen e hoje o post será duplo. Como teria que ler o livro e ver a série, resolvi juntar tudo para o Desafio ser mais rápido.
A leitura do mês foi do livro O diário Secreto de Lizzie Bennet da Bernie Su e Kate Rorick.
Ele é uma versão moderna de Orgulho e Preconceito onde Lizzie Bennet é uma estudante de Comunicação que resolve fazer seu trabalho de conclusão do curso em um formato de vídeos que são curtos e publicados. No Vlog ela fala sobre as coisas que acontecem com ela, a irmã Jane, Lídia e sua amiga Charlote que inclusive a ajuda nas edições. Lizzie fala sobre sua mãe e a obsessão dela em casar as filhas e como isso fica uma loucura com a chegada de dois jovens ricos a sua cidade.
Comprei esse livro sem ter muita ideia do que se tratava, mas lê me surpreendeu demais. Começando pela tradutora que eu havia conhecido meses antes e foi tão legal associar o nome da tradutora com o rosto , inclusive mandei até mensagem para a querida Cláudia Mello Belhassof, que respondeu dizendo ter amado traduzir o livro.
Já eu amei ler. Uma versão onde vemos a história real como plano de fundo, mas em situações que passamos dia a dia.
 Ele tem toda a estrutura de um diário, com cada capítulo começando com a data e tendo a Lizzie como narradora da história, além de algumas ilustrações que ela faz durante o diário.

O que posso falar mais sobre ele em contar spoiller é que alguns personagens não nos agradam em qualquer que seja a versão, como Lídia que sempre achei chata e irritante, Darcy ser o orgulhoso e preconceituoso de sempre, mas no decorrer da história mostrar-se gentil e um cavalheiro e  a Jane sempre ver o lado bom das pessoas.

 - Série -


O melhor desse projeto é que além de ler, podemos assistir os vídeos pelo Youtube e eu resolvi  fazer em e conjunto com a leitura e eu adorei vê o que lia no livro sendo mostrado na tela. A diferença do liro para a série é que como são vídeos curtos eles contara o essencial da história , já no livro a Lizzie nos revelha detalhes de cada cena.


Um dos videos que mais gostei foi a minha cena preferida de Orgulho e Preconceito em que O Darcy revela estar apaixonado pela Lizzie e os produtores e os atores conseguiram passar a mesma sensação da leitura e as falas verdadeiras da passagem do original.

Concluo minha resenha dupla dizendo que acho a melhor adaptação literária de Orgulho e Preconceito que já li, com situações modernas, mas sem deixar de ter a essência da Jane Austen!

Link da Série no Youtube :https://www.youtube.com/watch?v=KisuGP2lcPs&list=PL6690D980D8A65D08




[Resenha] O Céu está em todo lugar


O Céu está em todo lugar
Jandy Nelson

Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...


"Quero que Bailey tenha essas palavras. Quero que saiba que sempre fará parte de todas as histórias, pois, assim como o céu, ela está em todo lugar."

É sempre um desafio falar sobre livros extraordinários. Aqueles livros que te devoram tanto quanto você a eles. Mas eu vou me esforçar. O Céu está em todo lugar tem uma escrita profunda, com muito sentimento, repleto de amor, dor e perda. Em vários momentos ele me pareceu ser mais um poema gigante, um poema que te conta uma história. 
"Anos atrás, estava deitada no jardim da vovó e Big perguntou o que eu estava fazendo. Disse-lhe que olhava para o céu. Ele respondeu - Essa é uma concepção errada, Lennie, é céu está em todo lugar, começa aqui aos nossos pés."
Lennie é uma garota muito sensível e talentosa. Ela tem uma percepção incrível de tudo ao seu redor e ela, talvez por ter uma alma de artista, sente tudo muito profundamente. A perda de sua irmã tem o peso do mundo em suas costas e cada palavra, as ditas e as não ditas, carregam uma dor que parece infinita. Eu vejo a Lennie como uma pessoa que acabou de sair de um acidente terrível, onde ela mesma não sofreu nem um corte, mas que mesmo assim teve sua visão sobre a vida alterada permanentemente. A morte antes, era um pensamento distante, um mero conceito e agora ela se abatia com força sobre sua casa, sobre sua cama, sobre as paredes do seu quarto e ameaça sufocá-la a cada respiração. E ela não sabe como pode sobreviver. Não entende como qualquer um pode. Ela toca seu clarinete, mas o som parece ecoar no vazio, nada parece o mesmo de antes e a falta de emoção, que ela reprime, se avoluma sob ela a cada dia. É quando ela passa a escrever.


"Sempre imaginei a música presa dentro do meu clarinete, não dentro de mim. Mas e se a música for o que escapa de um coração partido?"

Ela escreve tudo o que está sentindo. O que lembra. Conversas com a irmã. As coisas que ela disse e as que gostaria de ter dito. Ela escreve em copos descartáveis, pedaços de papel soltos, papéis de bala, carteiras, livros, troncos de árvore. Por meio do papel, ela espalha sua dor no mundo em forma de poemas, pois ela se sente incapaz de pronunciar as palavras.
"Penso em todas as coisas que não disse desde que Bailey morreu, nas palavras trancafiadas no fundo do meu coração, em nosso quarto laranja, em todas as palavras no mundo que não são ditas quando alguém morre, por serem tristes demais, iradas demais, devastadoras demais, culpadas demais para serem ditas."
Tobby, que namorava sua irmã era a única outra pessoa que parecia entendê-la, sem necessidade de se explicar, de falar. Muitas vezes, comentei com uma amiga minha que a dor dela parecia falar com a dele de uma forma que eles nunca poderiam falar. Eles se entendiam de uma forma única. De uma forma que mesmo eles não compreendiam.


"... só resta a mim mesma. Eu, como uma pequena concha com a solidão de um oceano inteiro que grita de forma invisível por dentro."

Bailey e Tobby tinham uma vida inteira juntos prontos para descobrir, prontos para viver e de repente não havia mais nada. Ao mesmo tempo Lennie tinha na irmã sua melhor amiga, elas nem sempre se entendiam, nem sempre concordavam, mas se amavam incondicionalmente. Uma das maiores frustrações de Bailey era por Lennie ser incapaz de entender o quão apaixonada, o quão profundamente ela amava Tobby. E Lennie realmente não conseguia compreender, muitas vezes ela parecia até temerosa porque Bailey apaixonada parecia completamente diferente da Bailey sua irmã. Então ela brincava sobre alguma coisa e tudo voltava a ficar bem. Mas de repente ela estava morta. E nada ficaria bem de novo.
"A tristeza é uma casa em que as cadeiras se esqueceram de como nos segurar, os espelhos de como nos refletir, as paredes de como nos conter. A tristeza é uma casa que desaparece cada vez que alguém bate à porta, uma casa que se vai com o vento à menor rajada, que se enterra no solo enquanto todos estão dormindo. A tristeza é uma casa em que ninguém pode proteger você. Em que as portas não deixam mais você entrar nem sair."
A mãe delas as abandonou ainda muito pequenas, então as duas crescem sendo criadas pela avó e o tio Big que são duas figuras extraordinárias, diferentes, engraçados e incomuns, na melhor das hipóteses. Eles tentam agir naturalmente e tentam conversar e ajudar Lennie a superar, mas ela não está pronta para isso. Ela está vivendo a perda intensamente e tudo o que ela quer é espaço e tempo, até porque, como diria o nosso querido João Verde (kk') 'a dor precisa ser sentida'. 
O Joe que é um personagem bem engraçado que vai surgir na história também é bastante engraçado e sensível e vai ajudar a Lennie. É ele que acaba convencendo-a a voltar a tocar. Tocar de verdade.
"Acabei de perceber que posso ser a autora da minha própria história, mas todo mundo também é dono da própria história e, às vezes, como agora, as histórias não se sobrepõem".
Mas eu não quero entrar em detalhes, porque eu não quero estragar a leitura de vocês - e até porque eu mesma não procurei saber muito antes de ler (vamos lá pessoal se lancem e se surpreendam também!). Eu acho que todo mundo devia ler esse livro uma vez na vida. Eu me apaixonei por ele como só me apaixonei realmente por poucos livros. E tenho que dizer: ele é especial. Te faz ter vontade de colorir o mundo com sentimentos e palavras. Te faz querer chorar e te faz sorrir também. Foi uma das minha melhores leituras, espero que seja uma das melhores leituras de vocês também <3


"Os sonhos mudam, mas não sabia que podiam se esconder dentro de uma pessoa."



[Desafio Jane Austen] Resenha - Orgulho e Preconceito


Sinopse:

Orgulho e Preconceito - Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

   “É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro que possua grande fortuna deve estar à procura de uma esposa”.
Quando comecei esse desafio eu sabia da dificuldade que teria em falar sobre os livros da Jane Austen.Talvez, por esse motivo, comecei o desafio falando sobre filmes que foram baseados em algumas das obras, pois precisava sentir o terreno, pisar no chão só para depois começar a andar pelos livros e ter coragem de falar sobre.
Todos temos uma lista de livros que nunca falamos ou resenhamos. Pode ser por ele ser tão ruim que preferimos ignorar ou por ser o oposto e não saber como passar isso, e Orgulho e Preconceito está nessa lista.

O difícil de falar sobre é que ele nunca será uma leitura para as pessoas, a obra tem 200 anos e nesse período grande de tempo  ele foi tão adaptado, serviu de plano de fundo e inspiração para tantos outros livros, filmes, séries, documentários e trabalhos finais de faculdade que ninguém pode dizer que não conhece Orgulho e Preconceito, arrisco em dizer que mesmo quem nunca tenha pego o livro para ler, vai ser lego no assunto, já que até uma primeira leitura seria classificada como "releitura da obra" por termos já o enredo na cabeça.
Sabemos que Lizzie Bennet tem uma família engraça e complexa, uma mãe que sofre dos nervos e um pai não tão presente na educação das filhas, mas que é terno e carinhoso com a sua preferida.
Do outro lado vemos um Darcy com dinheiro, não muito confortável naquele lugar, que não acha a dança uma boa prática e que não gosta de fazer sala para ninguém.
O final tão conhecido em que Darcy se declara a jovem  é adorado por tantas mulheres que existem clubes de fãs do sr. Darcy.
Porém, um livro é aquilo que seu leitor interpreta e toda vez que leio Orgulho e Preconceito descubro coisas e facetas da autora que não tinha lido antes. Ele acompanha minha maturidade já que li na adolescência e o que me prendia era o romance, hoje na juventude ele se apresenta com um olhar crítico dessa obra tão amanda.


Jane Austen crítica os costumes da aristocrática do início do século XIX, na Inglaterra. Lizzie Bennet questiona o papel de submissão da mulher o tempo todo. Ao recusar a proposta de casamento do Sr. Collins , cujo a única pretensão é salvar a sua casa e assegurar a vida dela e das irmãs para que a mesma não seja de uma futura esposa do seu primo, ou quando se chatea-se  com sua melhor amiga Charlotte que por pressão da sociedade e devido a sua idade avançada decide aceitar a proposta de casamento antes recusada por Lizzie.
Ela também não aprova a mãe ao deixar as filhas mais novas a solta em busca de um partido e nem de seus planos em unir Jane ao  Mr. Bingley.
A personagem principal da história não é tola como as demais damas, não é inocente como Jane que não enxerga o lado ruim das pessoas, ela está o tempo todo duvidando das atitudes e caráter dos demais da trama. Não é porque Mr. Bingley tem dinheiro que será bom para sua querida irmã, e ela é assim, um ser que questiona tudo e todos e até a si própria.
“Nunca vi tal mulher [ultra prendada, como Darcy e Caroline Bingley descrevem]. Nunca vi tal capacidade, gosto, aplicação e elegância como você descreve, juntas”
Ela não fica uma jovem boba ao se vê apaixonada pelo Darcy, ao contrário, em uma das minhas cenas favoritas, em que ele declara estar apaixonado por ela, a mocinha da história o coloca contra a parede e joga na cara dele o quanto preconceituoso ele é referindo -se a sua família, a sua casa, aos costumes de seus amigos e familiares. De como ele não poderia falar sobre amor com ela se o próprio armou para que sua irmã não tivesse um futuro com seu amigo.
Ela, mesmo já sentindo algo o julga e isso é de uma importância imensa ao meu ver. Pois, essa história de que o amor é cego é para aqueles que querem tampar o sol com a peneira. Ela enxerga todos os defeitos dele e os dela.
Isso, cheguei no ponto que queria, os personagens tem defeitos e bem aparentes. Darcy é pomposo, arrogante, anti social,tímido, orgulhoso também e preconceituoso. Acredita que uma mulher tem que ser prendada saber cantar, bordar, tocar piano, ter boa educação e bons modos, mas se apaixona por uma mulher que não se enquadra nesse esquema e que é bem a frente do seu tempo.
   “Ela é tolerável, mas não bela o bastante para me tentar. Não estou com ânimo no momento para consolar jovens rejeitadas por outros homens”.
Contudo, é quase impossível não se apaixonar pelo Darcy, talvez por ele ser transparente em seus defeitos e as qualidades são mostradas aos poucos e são várias.
O livro mostra que as aparências enganam e ele é recheado de ironias e sátiras que ainda hoje conquistam fãs no mundo todo.
 “Em vão tenho lutado sem sucesso. Deve permitir que eu te diga o quão ardentemente te admito e te amo”
Jane Austen, ao meu ver depositou um pouco dela em Lizzie, elas são feministas e nem sabem, elas são bem a frente do seu tempo, ela relata problemas do século XIX que ainda estão vivos em pleno século XXI. Entretanto, não é por ser feminista que ela se torna uma pessoa fechada e não aberta ao amor, ao contrário, por saber muito bem o que queria ela passa por cima do seu orgulho e aceita que aquele homens com defeitos pode ser um ótimo marido e o amor que ela buscava.
Escrito pelo ponto de vista da Lizzie, a escrita dela, acredito que para quem nunca leu nenhum clássico ou nenhum livro de época o começo pareça estranho de se acostumar com a linguagem,mas continue e se surpreenderá.
  “A imaginação de uma mulher é muito rápida; pula da admiração para o amor e do amor para o matrimônio em um instante”

Falei demais rs, espero que tenho gostado
Comentem porque estou nervosa com essa resenha!


Beijos

Sorteio no ar! - Aniversário de Blog Parceiro


Em julho o Confraria Cultural comemora seu segundo aniversário e é claro que não poderíamos deixar isso passar em branco.
Com a colaboração de blogs incríveis, editoras e autores que adoramos, preparamos uma comemoração recheada de prêmios para todos os gostos. Queremos que você, nosso leitor, receba nossos presentes como forma de agradecimento por nos acompanharem.

Regras: 
? O formulário deverá ser preenchido corretamente, caso contrário acarretará na exclusão do participante. 
? Quando houver como regra "visitar página no Facebook" se faz necessário curtir a mesma. Apenas visitas não serão consideradas! 
? Os prêmios serão enviados em até 45 dias após o recebimento dos dados dos ganhadores. 
?  Não nos responsabilizamos por problemas ocasionados pelos Correios. 
?  Cada envolvido se responsabiliza apenas pelo prêmio oferecido por ele. 
?  Os ganhadores deverão ter endereço de entrega no Brasil.
O sorteio encerrará no dia 08/08 e o resultado sairá neste mesmo post em até 8 dias.

John, Querido, Green


Boa noite, leitores!

Decidi fazer esse post urgente para contar como foi hoje na premiere de Cidades de Papel, no Cine Odeon, aqui no RJ.



Eu cheguei lá por volta de 16h30min e saí umas 21h, fui junto com minha amiga Larissa, do blog Por Livros Incríveis, e tudo correu muito bem.
Conseguimos pegar os kits com brindes para os fãs que aguardavam o John, no kit ganhamos: 1 bottom do poster de Cidades de Papel ou com uma arte especial do livro, um post-card do filme, uma bandana do especial pro evento, um  pingente com o "i'' da intrínseca em metal, um adesivo do filme, um marcador da versão filme e junto a isso uma garrafinha de água e um biscoito salgado. Intrínseca, querida, bem solidária com nossa espera, não é mesmo?
Pois bem, com o passar das horas, as grades encheram, o equipamento de luz foi ligado, e o Odeon ficou mais bonito do que nunca, localizado no bairro Cinelândia, próximo ao Teatro Municipal, todos que passavam se perguntavam o porque de tantos adolescentes juntos naquele local.
Ficou tudo muito bonito, e pouco depois das 20h o John chegou, e todos foram ao delírio. Muitos gritos, muitos "é verdade, ele chegou?", "é ele, eu vi!" e logo ele se aproxima e todos pudemos vê-lo. Mais gritos.
Ele atendeu muita gente, foi extremamente simpático. Para mim, ele autografou 5 marcadores: Cidades de papel, filme e livro; A Culpa é das Estrelas, livro e filme e Will e Will, precisei mudar de lugar 3 vezes para conseguir todos, mas valeu a pena. Ele disse que não poderia demorar e nem tirar foto, pois seu tempo estava acabando, e eu pessoalmente vi uma integrante do staff apressando-o.
O que mais me impressionou no John, foi a simpatia, claro. A todo o momento que falavam com ele, ele respondia. Quando pedi para tirar a fotografia, ele precisou negar e se desculpou por isso, e foi extremamente gentil com todos que atendeu para autografar - e autografou tudo: livros, cards, marcadores de livro, bandanas, mãos e ainda letras de isopor de 40 cm. Ademais, ele foi um querido com todos, extremamente amável com seus fãs.


Grande abraço, pessoal!

Thiago
 
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