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[Especial] Lolita

Olá, galera :) 
Hoje teremos aqui no blog um novo especial: Lolita! Falarei um pouco do romance e também da sua presença em outras vertentes artísticas.

  
Sinopse do romance:
Irreverente e refinado, este é um dos romances mais célebres de todos os tempos. É também uma aventura intelectual que não deixa ninguém indiferente, um relato apaixonado de uma sensualidade alucinada, uma autópsia implacável do modo de vida americano. De um lado, um homem de meia-idade, obsessivo e cínico. De outro, uma garota de doze anos, perversamente ingênua. A química se faz e dá origem a uma obra-prima da literatura do nosso século. 'Lolita' é chocante, desafia tabus, escandaliza. O livro foi incorporado ao imaginário coletivo da modernidade, e até o nome da personagem tornou-se um substantivo corrente, provas do alcance e da genialidade do autor. (Fonte: Skoob)



Eu te amei, era um monstruoso pentápode, mas como te amava. Era desprezível, brutal, torpe – tudo isso e muito mais, mais je t´aimais, je t´aimais!



O polêmico romance do escritor russo Vladmir Nabokov, lançado em 1955, traz a história do professor Humbert Humbert e a sua paixão por Dolores (ou Lolita), uma menina de 12 anos. Nos cinemas, a primeira versão de Lolita foi lançada em 1962, pelo diretor Stanley Kubrick. Anos depois, em 1997, o diretor Adrien Lyne trouxe às telas sua segunda adaptação.

Sue Lyon, como Lolita, na adaptação de 1962
Dominique Swan (Lolita) e Jeremy Irons (Humbert Humbert) em cena da adaptação de 1997


Além disso, há muitos filmes que reciclam o plot de Lolita, como por exemplo, o longa Beleza Americana, em que um pai de família se apaixona pela adolescente Angela, uma das amigas de sua filha.


Cena do filme Beleza Americana


No Brasil, a minissérie Presença de Anita, escrita por Manoel Carlos, traz algumas referências da pequena Lolita de Nabokov: Aqui, a jovem Anita é a musa de um homem de meia idade. Entretanto, as semelhanças param por aí. Além de ser baseada na obra homônima de Mario Donato, segundo o próprio Manoel Carlos, 


Anita tem algo diferente: ela teve uma infância perdida. Foi vítima precoce da própria família que a empurrou para os braços de um velho pintor que a protegeu em troca de sexo, quando ela tinha apenas 12 anos. Anita é uma grande vítima das circunstâncias. Um outro aspecto que a diferencia de Lolita é a experiência que carrega. A experiência de uma mulher, não de uma adolescente. (2001, Folha Online)




A ilustração acima, feita por Lyuba Haleva, foi a grande 
vencedora do The Lolita Cover Contest, concurso que buscou promover um “redesign” para a capa do romance. Ainda sobre ilustração, a partir desse link é possível dar uma olhada em outras capas de Lolita, partindo da primeira edição do romance. São trabalhos incríveis, vale a pena conferir!

O termo Lolita também aparece no mundo da moda. O Lolita Fashion nasceu nas ruas do Japão (lá, o estilo é chamado Kawaii) nos anos de 1980 e se tornou tendência em diversos países.

O estilo japonês Lolita Fashion 

Além do universo da moda, o termo criado pelo protagonista Humbert Humbert é bastante presente na música. A cantora Lana Del Rey, por exemplo, utiliza muitas referências do romance em suas composições. Além da canção de nome Lolita, o álbum Born to Die faz muitas alusões à obra. Para exemplificar, cito as faixas Carmen (vídeo abaixo) e Off to the Races, sendo que esta última possui até mesmo trechos do livro.



That's all, folks! Espero que tenham gostado do especial! Beijos, até a próxima 

2 comentários :

  1. Oi Amiga!
    Eu tive que comentar nesse Post !!
    Primeiro porque amo suas resenhas !! São completas e uau nunca ia fazer a ligação entre Lolita, Lana Del Rey , Presença de Anita !!
    Arrasou amiga !!
    Beijos !

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  2. Muito obrigada pelo carinho, amiga!
    Fico feliz que tenha gostado no post!
    Um beijão ♥

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