Estar conectada ao Daemon Black é uma droga…
Graças ao seu rastro alienígena, Daemon está determinado a provar o que ele sente por mim é mais do que um produto de nossa conexão bizarra. Então eu o afasto, mesmo que ele esteja mais quente do que frio nestes dias. Mas nós temos problemas maiores.
Algo pior do que os Arum chegou à cidade.
O Departamento de Defesa está aqui. Se eles conseguirem descobrir o que Daemon pode fazer e que estamos ligados, eu sou um caso perdido. E ele também. E há este novo menino na escola que tem um segredo. Ele sabe o que aconteceu comigo, e ele pode ajudar, mas para isso, eu tenho que mentir para Daemon e ficar longe dele. Como se fosse possível. Contra todo o bom senso, estou me apaixonando por Daemon. Difícil.
Mas então tudo muda …
Eu vi alguém que não deveria estar vivo. E eu tenho que dizer a Daemon, apesar de eu saber que ele nunca vai parar de procurar até saber a verdade. O que aconteceu com seu irmão ? Quem o traiu? E o que o DOD quer dele – de mim?
Ninguém é quem parece ser. E nem todos irão sobreviver as mentiras…
"Havia uma peculiar vibração no meu peito. Nunca na minha vida tinha tido um momento tão difícil em entender a mim mesma como era com Daemon. Eu entendia livros. Eu não entendia garotos – especialmente garotos alienígenas."
Eu li "Obsidiana" - primeiro volume da saga Lux - no ano passado enquanto estava de férias. Eu li em um dia. Sem brincadeira. Fiquei em pânico quando meu tablet começou a descarregar e coloquei pra carregar, mas não pude parar de ler até terminar. Eu me apaixonei pelo Daemon de uma forma que me apaixonei poucas vezes - fica com ciúmes não Jace, eu ainda te amo. Jean Claude não olha assim, vai! KKK -. Só que apesar de ter amado o livro terminou de uma forma que me deixou com um pressentimento ruim. Um pressentimento de que a Kat, a personagem principal - por alguma brincadeira cruel do destino, par do amor da minha vida -, iria fazer alguma... besteira. Gente, mas não deu outra.
"— Sua correspondência poderia ter esperado. — Daemon me seguiu até a cozinha. — O que são? Apenas livros?
Pegando o suco de laranja na geladeira, eu suspirei. Pessoas que não amavam livros não entendiam."
Como quem leu já sabe, o Daemon tem esse lado provocador irresistível e essa confiança justificada que é parte de quem ele é. Você nem consegue ficar realmente irritada, você está ocupada demais fantasiando sobre vocês e algum lugar com areia branca e palmeiras - ta, parei! - e a Kat que até então parecia uma garota equilibrada e inteligente está muito atraída por ele. Exceto que, ela se convence que a atração dos dois tem origem na ligação formada entre eles. Ao curá-la ele mudou alguma coisa nela e ela atribui seus sentimentos e incapacidade de ficar longe à ligação. Aham, claro.
Depois de descobrir que Daemon era um alienígena, um Lux, tudo parece ter mudado, de repente tudo parece perigoso e intenso. Kat se sente atraída por ele, mas parte dela ainda reluta e busca por coisas e pessoas que tragam normalidade novamente à sua vida. Mas ela ainda não entende que nada será normal novamente. Normal adquiriu um novo significado em sua vida.
"— Jesus. — Blake esfregou sua garganta. — Você tem problemas de controle de raiva. É como uma doença.
— Há uma cura e é chamada bater em você."
Eu tenho que dizer eu gostava muito da Kat no primeiro livro. Ela parecia realmente legal, ela ama ler e ela tem um blog - Yeah! - e eu meio que senti aquela coisa do "gente como a gente" com ela sabe? Mas para por aí, porque em "Ônix" ela passa a maior parte do livro obcecada em se convencer de que os sentimentos entre ela e Daemon são forjados pela ligação e que nada daquilo é real.
Então ela começa a sair com esse outro cara, o Brad... Não, pera, Brandon... Não... estou brincando o nome dele é Blake (entendedores entenderão KKKKKK) e ela fica tentando se convencer de que ela não está sentindo nada com ele porque ta cansada, por que ta com sono, porque ta com tedio... enfim, o que eu quero dizer é que ela começa a elaborar desculpas absurdas pra justificar a falta de sentimentos entre ela e o Benjamin (não resisto gente kk) - assim como o sentimento em excesso pelo Daemon.
"As palavras eram uma das ferramentas mais poderosas. Simples e muitas vezes subestimadas. Elas podiam curar. Elas podiam destruir. E eu precisava usá-las agora."
Mas enquanto isso coisas estranhas começam a acontecer, objetos começam a se mover sozinhos, portas abrindo e fechando, ela acha que pode estar enlouquecendo, mas uma parte dela sabe que é mais do que isso e ela se pergunta o que mais pode ter mudado ao Daemon curá-la. Pra melhorar sua mãe está namorando novamente e ela não sabe exatamente como se sentir a respeito. Exceto que... eca, é a sua mãe.
"O beijo se aprofundou até que não houvesse eu, nem ela. Era apenas nós, e não era o suficiente. Podia nunca ser o bastante."
Entre o DOD - organização do governo que vigia as espécies alienígenas - sempre fazendo aparições ocasionais e o risco de algum arum - alienígenas do mal que estão em guerra contra os Lux - atacar o clima é de constante tensão. As coisas estão indo rápido demais e ficando fora de controle.
Pra mim, a relutância dela em aceitar as coisas foi o ápice do desastre. Sabe aquele acidente em câmera lenta em que você só pode esperar bater e dar o grande e catastrófico BUM no fim? Pois é. É bem isso. A Kat desceu muito no meu conceito nesse livro e as escolhas e atitudes dela no livro fizeram impossível eu gostar tanto quanto o primeiro.
É sério, eu li em dois dias porque o Daemon é ótimo, engraçado, encantador e tudo isso; também porque o ritmo dos acontecimentos te deixa ansiosa pra saber o que vem a seguir, mas várias vezes quis socar a cara dela. Mesmo. O incrível é que estou ansiosa pelo terceiro. Ódio e amor sempre ligados, uh? Vamos ver se no próximo ela consegue se redimir pelas ações desse livro.
Ps.: O Primeiro volume da saga Lux será lançado ainda esse ano pela editora Valentina. Estou ansiosa pelo meu *-*
Beijos!
Adoro suas resenhas‼
ResponderExcluirPo cara, a Kat é...ainda não inventaram um adjetivo para uma pessoa tão absurdamente retardada. HUSAHSUHAUSHAU
Tenho medo de onde essas autoras vão buscar inspiração para criar certas personagens.
É um lugar pra onde eu nunca deixaria minha mente ir. Uhu.
Mas a Jen sabe mesmo criar uma história sobrenatural. E ela sabe mesmo inventar mocinhos que são um conjunto daqueles que realmente só poderiam mesmo existir num livro. u.u
E que venha o próximo‼
HUSAUHASUHSAUHUHA NÃO É?
ExcluirA Valentina tem que lançar Covenant e.e