Título: Longe
demais
Autor
(a): Jennifer Echols
Editora:
Pandorga
Sinopse: Tudo
o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade.
Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem
futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e
desafiadores, ela vai longe demais... e quase não consegue voltar.
John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...
John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...
Bem, vou começar dizendo que esse não era
meu plano de leitura no momento, mas desde o dia em que o comprei ele vem me
chamando. Li em um dia.
O que me chamou a atenção de cara, admito,
foi a capa. Ela é, sem dúvida, uma obra de arte em design, pelo menos pra mim. E depois de ler o livro, eu vejo que o
designer soube capturar a essência dele. Olhando de longe, eles são um lindo
casal jovem e apaixonado. Sabendo a história, eles são um lindo casal jovem e
apaixonado que passaram por muita coisa antes de se encontrarem e... reaprenderem
a viver.
Posso dizer que houve falhas. A revisão
estava muito ruim, erros que eu notei e que com uma história tão boa, teriam
passado despercebidos se tivessem sido menores. E também achei a sinopse um
pouco pobre. Tive a impressão de que a Meg fosse mais uma menina mimada, que
conheceria um cara maduro, que lhe daria uma lição de vida e a tornaria uma
pessoa adulta. Mas a verdade é que os dois se ensinaram. Os dois aprenderam um
com o outro. Também achei Meg um pouco insegura demais em determinadas
situações que, sinceramente, eram meio óbvias demais, a margem de um erro de
interpretação em algumas alturas era simplesmente quase nula, mas ainda assim
ela ficava naquele “Será?”. Mas ignorando
essas falhas, é uma história ótima que me surpreendeu e trouxe três reações
distintas.
A minha primeira reação ao começar a ler
esse livro foi: “Ai, meu Deus. Pedofilia não – consentida, mas ainda assim -,
pedofilia não! Por que eu pensei nisso? A Meg age como uma rebelde sem causa,
uma criadora de problemas. Até que é pega infringindo a lei pelo policial John.
Por quem ela sente uma, quase imediata, atração. Exceto que ela pensa que John
tem quarenta anos e é casado com uma mulher bonita que fica em casa esperando
ele com os filhos, enquanto assa bolo de frutas. Sim, ela é dessas que fica
criando cenários imaginários, adorei.
Mas, na verdade o nosso policial John que
é tão gato e bravo, na verdade não tem quarenta anos. Ele não é casado e muito menos tem filhos.Ele fica revoltado ao encontrar os jovens chapados na
ferrovia, e resolve fazer pressão para que eles
tenham medidas disciplinares adequadas, que aprendam a lição. É assim que Meg é
obrigada a passar mais tempo com John, acompanhando as rondas e a rotina do
policial.
Com os planos de férias destruídos, Meg
está furiosa com John, mas tenta cooperar da forma que pode, para que aquilo
passe o mais rápido possível. Poderia ser pior, ela poderia ter que ir a um
tribunal, passar por um inquérito. Ao invés disso vai passear com um policial
gatinho por aí e no final escrever algum projeto que beneficie a cidade e ajude
os jovens a “entrarem na linha”.
A minha segunda reação foi: “Que fofo!”
Depois das rondas começarem, eles encontram um ponto de equilíbrio, começam a
se entrosar, flertar, tudo muito “Oh, meu Deus, porque um John não aparece assim
na minha vida?!” - Imagina a delícia que seria isso acontecendo aqui no Brasil?
- Enfim, Meg descobre que John tem na verdade, dezenove anos, não tem mulher ou filhos e
começa a desconfiar que a atração que sente por ele é mutua.
Mas acontece que John acha que Meg precisa de uma lição. Ela precisa entrar nos eixos, por assim dizer. Ela deve entender que a vida não é só fazer sexo sem compromisso com qualquer idiota por aí e que ficar chapada em um lugar onde um trem pode passar a qualquer momento não é uma ideia muito brilhante. Só que John não sabe tanto quanto pensa sobre Meg. Por que Meg tem esse pânico de estar presa a alguém ou qualquer coisa? O que deu início a claustrofobia dela?
Mas acontece que John acha que Meg precisa de uma lição. Ela precisa entrar nos eixos, por assim dizer. Ela deve entender que a vida não é só fazer sexo sem compromisso com qualquer idiota por aí e que ficar chapada em um lugar onde um trem pode passar a qualquer momento não é uma ideia muito brilhante. Só que John não sabe tanto quanto pensa sobre Meg. Por que Meg tem esse pânico de estar presa a alguém ou qualquer coisa? O que deu início a claustrofobia dela?
Por fim, minha terceira e última reação foi:
“Forte!” Muitos de nós passamos por vários tipos de problemas todos os dias.
Todos nós sabemos que não somos imortais, mas raramente pensamos realmente sobre
isso, até que algo nos força a pensar. Longe demais no início me pareceu uma
história bem “Adolescentesca”, mas com o passar do livro ela se tornou uma
história sobre vida. Uma história sobre cura. Como coisas ruins acontecem, mas
é sua escolha se aquilo vai se tornar o centro da sua vida, se vai dominar você
e tudo o que você fizer ou se vai ser algo a ser superado e deixado para trás.
Enfrentar ou fugir? Ficar ou partir? O que isso significa para cada um deles?
Ele queria ficar porque tinha se prendido àquela cidade, ao fardo que assumiu para si mesmo. Ela queria partir porque não aguentava mais se sentir presa aquele mesmo lugar, as mesmas pessoas, a mesma vida. Ela estava livre, mas ainda se sentia presa.
Ele queria ficar porque tinha se prendido àquela cidade, ao fardo que assumiu para si mesmo. Ela queria partir porque não aguentava mais se sentir presa aquele mesmo lugar, as mesmas pessoas, a mesma vida. Ela estava livre, mas ainda se sentia presa.
Agora: Por que é tão importante para ele
ficar na cidade? Por que ela sentia tanta necessidade de fugir de tudo e de
todos? Boa sorte para vocês, tentando descobrir!
Jennifer Echols me decepcionou em “Como fui esquecer você”, admito. Esperei muito mais e achei decepcionante. Ela não me decepcionou em “Longe demais”.
Pra quem quiser, aqui tem o link da Playlist que eu fiz do livro, é só clicar.
Boas leituras!
Oi Nada, amei a história desse livros. Faz uym tempinho que não leio um romance assim. A história da Meg parece ser conturbada, todos alguma vez na vida já tivemos aquela coisa de dizer querer sair de casa e etc, coisas que todo adolescente diz (quando não sabemos cuidar nem de nossos narizes e achamos que entendemos de tudo). Nossa que legal esse romance tem um inicio bem engraçado com esse suposto "policial casado" rs. Amei a resenha Nanda.
ResponderExcluirBeijos!
Obrigada, fico feliz que tenha gostado xD
ExcluirE eles são engraçados mesmo. O apelido que os amigos deram para ele de Johnafter por ele se chamar John After (depois)... tem várias partes que me fizeram rir, eles são ótimos kkk
Bjs!