Boa tarde leitores,
Como vocês estão? Espero
que bem. Já sabem o que querem de natal? Já escolheram aquele livro que não
conseguiram comprar para pedir?
Hoje vim compartilhar com
vocês um pouco da minha paixão por chick-lits, vim resenhar pela primeira vez
para o Entre Vírgulas sobre um dos livros que eu mais gostei neste ano de
poucas leituras “Os Delírios de Consumo de Beck Bloom”, entretanto vim comparar
ele também com sua adaptação cinematográfica, tudo no conjunto.
Para começar queria contar
para vocês que foi muito de repente que descobri o livro, até então para mim
era só filme: Até que um dia, pesquisando sobre o filme aleatoriamente, descobri
que se tratava de uma adaptação baseada no primeiro volume de uma série da
autora Sophie Kinsella, que já conhecia das livrarias devido ao um livro
lançado este ano, o “Lua de Mel”, então, fiquei pasmo, de certo, imaginem a
situação: Você ama um filme, assiste
sempre que passa na televisão ou no computador e de repente descobre que ele é
um livro! Você como leitor imediatamente o procura, né não? Logo, foi exatamente
o que fiz.
Entretanto, nem tudo são
flores, no início só achava a capa do filme e não gosto delas (com exceção de
Um Dia, é o único que acho a capa filme mais bonita, até então) mas com ajuda
dos amigos do blog logo achei alguns links em sites como o Estante Virtual,
Mercado Livre e Sebo Online, logo consegui encontrar o tão sonhado livro e assim
que chegou logo li e adorei.
Capa do livro e capa do filme.
Como eu disse, este livro
segue uma série, são seis livros ao todo e todos foram lançados pela editora
Record. Abaixo estão todas as capas mais a capa americana e brasileira do
último livro da série “Mini Becky Bloom”.
Livros da série + o último em capa americana do “Mini Becky
Bloom”.
Capa brasileira.
Analisando o livro, acho
que Sophie foi genial ao descrever os dramas da mulher moderna, passando por
suas frustrações, batalhas do dia-a-dia e resignações e pensamentos tão bem
descritos, pois é nisso que na minha particular visão se configura a personagem
principal da série, Rebecca Bloomwood, ou para os íntimos, simplesmente Becky
Bloom. Também achei uma sacada de mestre, ela traduzir para a literatura de
forma tão bem humorada e leve, uma das problemáticas chaves do nosso século
XXI: O consumismo incontrolável.
Depois do acontecimento
notório da primeira revolução industrial, onde foram inseridos ao cotidiano do
ser humano produtos que antes ele não precisava para sobrevivência, novas
ambições também foram inseridas na perspectiva humana, a necessidade de ter
conforto e status alterou o real significado do que antes era preciso para se
viver, e claro comparamos épocas diferentes com a mesma ótica: O regime do
obsoleto, o novo ditando cada vez mais os padrões e necessidades de consumo, e
Becky reflete isso com maestria, pois comprar as tendências da nova estação, pois
em casa se tem um guarda roupa ultrapassado, falando a língua da moda.
Isla Fisher, nossa Becky Bloom. |
Capas
do livro na Franca e Reino Unido, respectivamente.
Já o filme (já digo que sou
suspeito, é um dos meus preferidos), eu gostei como adaptação pois traduz bem
para a tela o sentimento da Becky, e a Isla desenvolve seu papel com extrema habilidade,
ela faz o teatro da viciada em compras belamente, é enrolada e descontrolada,
emocionante e descompassada, engraçada e leve, como tinha que ser no livro.
Sabe quando você encontra AQUELA roupa? Então. |
Entretanto, como já disse,
não são apenas flores, há espinhos. Se um dia você venha a ler o livro, vai
sentir falta de boas partes do livro, que com todo o meu coração eu sei que
daria um up no filme, como conjunto na obra, mas eu entendo que a visão que
eles, os diretores, tentaram manter da Becky foi mesmo a da shopaholic, que é a principal,
claro, e no que fizeram ficou muito bom, e depois de reflexões e devaneios,
acredito que este outro lado de Rebecca não foi usado porque daria margem para
a saga dela, que a real situação, e já o filme foi feito para ser apenas um, e
nada mais.
Poster russo, francês e grego do filme, respectivamente.
Para encerrar, gostaria de
dizer que recentemente (faz uma semana e meia) adiquiri meu exemplar do segundo
livro da série “Becky Bloom: Delírios de Consumo na 5° Avenida” e acredito que
nossa pequena Becky vai para Nova Iorque, pois nossa amada é britânica, sim! Assim
que ler o segundo volume eu posto aqui para vocês e digo o que achei.
O filme na verdade foi inspirado no segundo livro e não no primeiro. Pois é, fiquei chocada quando descobri, à medida que fui lendo fui percebendo as semelhanças hahaha
ResponderExcluirTudo que Motiva
Olha, ótima informação, muito obrigado, fiquei ainda mais ansioso pro segundo livro! Abraço!
ExcluirOi Thiago. Adorei a resenha em conjunto, mas acho que o filme tem mais do segundo livro que do primeiro! :P Essa série toda é maravilhosa e eu também adoro o filme. Acho até que deveriam ter continuado adaptando os livros para o cinema. Eu iria adorar e tenho certeza que muita gente também! Bjoks da Gica.
ResponderExcluirumaleitoraaquariana.blogspot.com