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Resenha - Todo dia - David Levithan

 Boa noite, pessoas.
 Em primeiro lugar, quero pedir desculpas. O blog anda um pouco parado, mas por conta das mudanças, estamos buscando nos adaptar e nos organizarmos da melhor maneira para que tenha novidades para vocês.
 Agora, vamos a resenha de hoje.
 Tenho que confessar que ainda estou em transe; Aérea.
 Hoje vim aqui falar sobre o livro "Todo dia" do David Levithan.



 Quando comecei a ler "Todo dia", não achei que eu me apegaria tanto a história da forma que aconteceu.
 Vi inúmeras pessoas falando bem sobre, mas eu queria tirar minhas próprias conclusões.
 A história se passa com um ser chamado "A". Eu digo ser, pois não tem outra classificação que possa ser dada a ele, já que não se sabe sexo, espécie, enfim, nada. "A" é apenas... "A".
 Todos os dias desde que nasceu, "A" enfrenta a experiência de acordar no corpo de uma pessoa diferente. A cada manhã uma nova vida, uma nova história. Porém, vidas e histórias que não pertecem a ele.
 O que ele vive é uma espécie de "amostra grátis" da vida humana; um dia após o outro, sem nunca conseguir impedir, e depois de tantas vidas, tantos corpos, ele decide se conformar.
 

"Depois de algum tempo é preciso aceitar o fato de que você simplesmente existe. Não há meio de saber o porquê. Você pode ter algumas teorias, mas nunca haverá uma prova."



 "A" tenta passar pela vida de cada pessoas são fazer grandes alterações. Ele busca fazer aquilo que acredita que o dono corpo faria na situação.
 Mas, como sempre acontece algo inesperado, "A" conhece Rhiannon - namorada de Justin, um dos corpos que ele vive por um dia - e ele se apaixona por ela.
 Se já é difícil fazer um relacionamento funcionar com um corpo só, imagina com um corpo a cada dia? Como ele explicaria a sua existência para um ser humano que está acostumado a ter uma só vida durante todo o seu tempo na Terra?





 Eu vou evitar falar muito para não dar spoilers, porque quem não leu, precisa ler.
 É um livro incrível, que te prende, te faz pensar.
 Afinal, somos as mesmas pessoas todos os dias? Acredito que a resposta seja não, e que uma das mensagem que o livro tenha para deixar, é que cada dia é único da sua forma. Que por mais que cada um tenha a sua dificuldade, deve aprender a lidar e com isso, crescer, aprender mais sobre a própria existência e sobre quem está ao redor.
 As pessoas podem ser mais do que aparentam. Mesmo que o exterior seja o cartão de visita, é o interior que deve contar de verdade.
 Pode parecer fácil falar, mas é uma questão para se refletir.




"Se você olhar para o centro do universo, existe frieza lá. Um vazio. No final das contas, o universo não se importa conosco. O tempo não se importa conosco. É por este motivo que temos que cuidar um do outro."


V.










2 comentários :

  1. Nunca li nada do David Levithan antes, mas antes quero falar do blog: Parabéns a todas vocês, está ficando cada vez mais lindo! Faz tempo que eu nao vinha aqui e de repente quando abro a página me deparo com um blog com um design totalmente diferente! Uma otima surpresa. Bom, mas voltando ao livro, eu ja tinha ouvido falar, mas não sabia sobre o que exatamente era a historia. Ao começar ler a resenha e saber que o personagem principal passa cada dia de sua vida no corpo de um alguém diferente pensei em um clima meio distópico, mas no decorrer da leitura vi que parece ser um livro bem mais sensível e reflexivo. agora estou louca para ler, acho que esse livro é otimo para que eu inicie minhas leituras no David. Até mais parabéns pelo blog.

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    1. Oi Flávia!
      Eu havia começado a ler "Will e Will" que é escrito pelo David e pelo John Green, mas a leitura não fluiu. Por sorte, resolvi dar mais uma chance com "Todo dia" e não me decepcionei.
      Leia e depois nos conte o que achou!
      Beijos!

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