
Duração: 94 minutos
Gênero: animação, comédia, aventura
Direção: Pete Docter, Ronaldo Del Carmen (codiretor)
Roteiro: Pete Docter, Meg LeFauve e Josh Cooley.
Sinopse: Crescer pode ser uma jornada turbulenta, e com Riley não é diferente. Ela é retirada de sua vida no meio-oeste americano quando seu pai arruma um novo emprego em São Francisco. Como todos nós, Riley é guiada pelas emoções – Alegria (Amy Poehler), Medo (Bill Hader), Raiva (Lewis Black), Nojinho (Mindy Kaling) e Tristeza (Phyllis Smith). As emoções vivem no centro de controle dentro da mente de Riley, onde a ajudam com conselhos em sua vida cotidiana. Conforme Riley e suas emoções se esforçam para se adaptar à nova vida em São Francisco, começa uma agitação no centro de controle. Embora Alegria, a principal e mais importante emoção de Riley, tente se manter positiva, as emoções entram em conflito sobre qual a melhor maneira de viver em uma nova cidade, casa e escola.
Para quem não assistiu:
Apesar de ser uma animação, o filme não foi infantil. Claro, tem aquele toque doce de inocência, mas sempre com aquela mensagem subentendida ali nas entrelinhas.
Ele se passa em sua maior parte na mente de Riley, que está crescendo e está naquela fase entre a infância e a adolescência. Até agora tudo tem sido consideravelmente fácil, divertido e simples, mas como todos sabemos, nada dura para sempre. Tudo começa quando seu pai consegue um novo emprego e eles se mudam para São Francisco. Assim que eles chegam na nova casa, é um choque de realidade atrás do outro para nossa pequena Riley.
Conforme a situação vai se infiltrando na pequena mente de Riley, a garota mesmo com a ajuda de Amy, começa a vacilar. Mas como sempre, Amy dá um jeito, tira o foco da situação e tenta se focar nas lembranças felizes e fazer com que tudo permaneça como está. Mas não se pode esconder a tristeza para sempre.
Acho que essa é uma das principais mensagens do filme. Ela está ali, você admita ou não. E chega um ponto que se você não se permite senti-la, isso acaba influenciando de forma errada as suas atitudes, te faz ficar com raiva, frustrado... Com medo. Admitir que está triste, conversar com alguém, colocar para fora... é necessário. Às vezes é preciso se permitir ficar triste e chorar, para superar e então, poder ser feliz novamente.
Recomendo o filme para todo mundo, levem seus filhos, sobrinhos, irmãos,