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Resultado do Top Comentarista

Caros leitores do Entre Vírgulas,

Primeiramente, estou encantado em poder escrever para vocês e compartilhar alguns de meus devaneios, gostaria de informar que minhas postagens virão sempre as quintas-feiras e mais algumas extraoficiais.
Como parte da nova fase do nosso blog, venho anunciar o resultado do nosso Top Comentarista de novembro! Acredito que vocês devam estar ansiosos por isso, assim como ficamos a cada postagem feita, acreditem, é incrível ver o retorno de vocês em palavras tão bonitas, e ainda digo mais, se tiverem sugestões para o blog, podem falar, queremos cada vez mais estar em contato com vocês e melhora-lo para todos.
Se quiserem falar diretamente conosco podem usar o e-mail do blog: entre.virgulas2012@gmail.com, não se acanhem, caso queiram falar com um administrador específico, basta citá-lo no seu texto!
Como somos uma equipe muito curiosa e preocupada com nossos fãs, temos mais uma novidade para esta nova fase do nosso amado blog: Vamos criar o evento oficial do Entre Vírgulas, para construirmos mais um parágrafo na nossa história, afinal, tudo o que é importante está entre vírgulas, não é?
Vamos nos encontrar no evento oficial do Entre Vírgulas, com direito a sorteio de kits de livros e marcadores no evento, debates, trocas de marcadores e muito mais! Em breve disponibilizaremos mais notícias para vocês se programarem, e ainda digo mais, antes disso ainda vem sorteio de dezembro, galera!
Agora sem mais delongas o nosso Top Comentarista de novembro foi a Flavia, nossa querida leitora que inclusive nos deu de presente esta linda arte do layout. O prêmio de novembro é o livro ‘ A Vida do Livreiro A. J. Fikry e ainda a ecobag do livro.
Flavia, parabéns pela vitória, entre em contato conosco pelo e-mail enviando seu nome e endereço completo (rua, número, completo caso haja, bairro, cidade, estado e CEP) para nós até a próxima quinta-feira, está bem? Assim que ler o livro mande para nós o que você achou!

Até mais, pessoal!

[Resenha] Homens, Mulheres & Filhos

Título: Homens, Mulheres & Filhos
Autor: Chad Kultgen
Editora: Record
Sinopse: A melhor obra de ficção já escrita sobre a sexualidade de adolescentes e adultos em tempos de Internet. O autor cria uma rede de personagens que levam vidas comuns e aparentemente normais, mas, no fundo, repletas de neuroses, fraquezas, pudores, perversões, inseguranças, ingenuidades, e cujo comportamento é influenciado diretamente pela mídia e pelo mundo virtual.

O filho obcecado por videogames, a adolescente com mania de magreza, a mãe superprotetora, a filha rebelde, o jovem deprimido, a esposa que não se sente mais desejada, o marido que foi abandonado pela mulher, o pai viciado em pornografia on-line  – neste livro fantástico existe um personagem para cada um de nós. 



E aí galera, tudo bem? Minha postagem vai ser sobre esse livro maravilhoso que eu acabei de ler. Eu estava passando por um momento em que nada me prendia, até que me falaram que esse livro era sensacional. De início, não dei nada por ele pois não faz o meu tipo de leitura. Quando abri na primeira página, recebi o choque e não consegui soltar mais. 
Vamos lá, o livro envolve cinco famílias aparentemente normais, mas cada uma com seu problema. Tim Money é um garoto que ama World Of Warcraft, um RPG online, seus pais se separaram recentemente, sua mãe saiu da cidade e a relação com o seu pai só ia de mal a pior. 
Brandy tem uma mãe que é super protetora e tem certeza que a internet é uma ameaça para sua família, o que a faz inspecionar todas as contas em redes sociais, instalar rastreador no celular da filha, inspeções surpresas no computador e outras neuroses como essas. 
Hannah e sua mãe são obcecadas por fama, a ponto de fazer qualquer coisa por isso, como criar um site de fotos para a filha como intenção de divulgação e acaba com o retorno de possíveis tarados sexualmente por Hannah e mesmo assim Dawn,sua mãe, não cancela o site por causa do dinheiro extra que ganha.
Chris tem vícios em pornôs curiosos como humilhação à mulheres até a submissão de homens à mulheres. Seu pai, Don, não consegue mais sexo no casamento e vai à procura de se satisfazer de outro jeito, assim como a mulher dele, mãe de Chris.
Allison Doss sofre de anorexia. Sua família está um pouco acima do peso e a mãe trabalha em uma loja de tortas, não resistindo à tentação de comer, ela resolve experimentar a bulimia e se submete as vontades de um garoto que a ignorou quando era gordinha.
Danny Vance é o quarterback do time de futebol americano da escola, namora Brooke que insiste em transar com ele só por causa da competitividade. 
Lembrando que os filhos não passam da idade de 14 anos, ainda estão no ensino fundamental e já existe uma competição sobre quem transa primeiro que quem. 
Apesar da linguagem e a maneira como o autor aborda os fatos, parecendo um "Cinquenta Tons De Cinza" , o livro fala sobre o que acontece quando não nos comunicamos, quando fazemos questão de esconder nossos sentimentos. Quando alguns tentam ser a pessoa perfeita apesar de todos os problemas. Relata fatos que acontecem na nossa sociedade e que ninguém para e pensa um pouco sobre isso, em como podemos mudar.

Neste livro não existe nenhuma missão a ser realizada, nenhum problema que um heroi precisa enfrentar e nenhuma espécie sobrenatural. O que eu li, foi o que a nossa sociedade enfrenta hoje em dia, ainda mais com o avanço tecnológico. Cenas chocantes demais me faziam fechar o livro e refletir sobre o que estava acontecendo e pensar que realmente existem coisas assim, como uma criança de 12 anos preocupada em ser a primeira do colégio a transar.  


Então eu acho que o livro merece ser lido, super indico só pelo assunto. E indico ainda mais por causa do filme que vem por aí amanhã (04/12).

O elenco conta com Ansel Elgort, Adam Sandley e Jennifer Garner. 
Dá uma olhadinha no trailer que está maravilhoso.





Então, o livro e esse trailer merecem Virgulinas infinitas. Espero que o filme não me decepcione, assim que eu assistir coloco o que achei aqui. 








Playlist de Longe Demais


Organizei essa Playlist do livro Longe Demais (Para quem não leu a resenha, é só clicar no link), com algumas músicas que são citadas no livro e algumas que eu achei que combinavam com a história. É curtinha, mas foi feita com carinho:

1.   Dirty Little Secret (All-American Rejects)
2.   Look Through My Eyes (Phil Collins)
3.   Like a Stone (Audioslave)
4.   Be Yourself (Audioslave)
5.   Shadow On The Sun (Audioslave)
6.   Touch My Body (Mariah Carey)
7.   Stay (Rihanna Ft. Ekko)
8.   Welcome to my life (Simple Plan)
9.   Girl on fire (Alicia Keys)
10.                  Breaking Your Own Heart (Kelly Clarkson)

Beijos!



[Resenha] Longe Demais


Título: Longe demais
Autor (a): Jennifer Echols
Editora: Pandorga

Sinopse: Tudo o que Meg sempre quis foi fugir. Fugir do colégio. Fugir da sua pacata cidade. Fugir de seus pais, que pareciam determinados a mantê-la presa em uma vida sem futuro. Mas, em uma noite louca envolvendo trilhos de ferrovia proibidos e desafiadores, ela vai longe demais... e quase não consegue voltar. 
John escolheu ficar. Para impor o cumprimento das leis. Para servir e proteger. Ele desdenha a rebeldia infantil e quer ensinar a Meg uma lição que ela não esquecerá tão cedo. Mas Meg o leva ao limite ao questionar tudo o que ele aprendeu na academia de polícia. E quando ele a pressiona para saber por que ela não se prende a nada, a resposta os levará a um caminho sem volta...




 Bem, vou começar dizendo que esse não era meu plano de leitura no momento, mas desde o dia em que o comprei ele vem me chamando. Li em um dia.
O que me chamou a atenção de cara, admito, foi a capa. Ela é, sem dúvida, uma obra de arte em design, pelo menos pra mim. E depois de ler o livro, eu vejo que o designer soube capturar a essência dele. Olhando de longe, eles são um lindo casal jovem e apaixonado. Sabendo a história, eles são um lindo casal jovem e apaixonado que passaram por muita coisa antes de se encontrarem e... reaprenderem a viver.
Posso dizer que houve falhas. A revisão estava muito ruim, erros que eu notei e que com uma história tão boa, teriam passado despercebidos se tivessem sido menores. E também achei a sinopse um pouco pobre. Tive a impressão de que a Meg fosse mais uma menina mimada, que conheceria um cara maduro, que lhe daria uma lição de vida e a tornaria uma pessoa adulta. Mas a verdade é que os dois se ensinaram. Os dois aprenderam um com o outro. Também achei Meg um pouco insegura demais em determinadas situações que, sinceramente, eram meio óbvias demais, a margem de um erro de interpretação em algumas alturas era simplesmente quase nula, mas ainda assim ela ficava naquele “Será?”.  Mas ignorando essas falhas, é uma história ótima que me surpreendeu e trouxe três reações distintas.
A minha primeira reação ao começar a ler esse livro foi: “Ai, meu Deus. Pedofilia não – consentida, mas ainda assim -, pedofilia não! Por que eu pensei nisso? A Meg age como uma rebelde sem causa, uma criadora de problemas. Até que é pega infringindo a lei pelo policial John. Por quem ela sente uma, quase imediata, atração. Exceto que ela pensa que John tem quarenta anos e é casado com uma mulher bonita que fica em casa esperando ele com os filhos, enquanto assa bolo de frutas. Sim, ela é dessas que fica criando cenários imaginários, adorei.


Mas, na verdade o nosso policial John que é tão gato e bravo, na verdade não tem quarenta anos. Ele não é casado e muito menos tem filhos.Ele fica revoltado ao encontrar os jovens chapados na ferrovia, e resolve fazer pressão para que eles tenham medidas disciplinares adequadas, que aprendam a lição. É assim que Meg é obrigada a passar mais tempo com John, acompanhando as rondas e a rotina do policial.
Com os planos de férias destruídos, Meg está furiosa com John, mas tenta cooperar da forma que pode, para que aquilo passe o mais rápido possível. Poderia ser pior, ela poderia ter que ir a um tribunal, passar por um inquérito. Ao invés disso vai passear com um policial gatinho por aí e no final escrever algum projeto que beneficie a cidade e ajude os jovens a “entrarem na linha”.



A minha segunda reação foi: “Que fofo!” Depois das rondas começarem, eles encontram um ponto de equilíbrio, começam a se entrosar, flertar, tudo muito “Oh, meu Deus, porque um John não aparece assim na minha vida?!” - Imagina a delícia que seria isso acontecendo aqui no Brasil? - Enfim, Meg descobre que John tem na verdade, dezenove anos, não tem mulher ou filhos e começa a desconfiar que a atração que sente por ele é mutua.



Mas acontece que John acha que Meg precisa de uma lição. Ela precisa entrar nos eixos, por assim dizer. Ela deve entender que a vida não é só fazer sexo sem compromisso com qualquer idiota por aí e que ficar chapada em um lugar onde um trem pode passar a qualquer momento não é uma ideia muito brilhante. Só que John não sabe tanto quanto pensa sobre Meg. Por que Meg tem esse pânico de estar presa a alguém ou qualquer coisa?  O que deu início a claustrofobia dela?
Por fim, minha terceira e última reação foi: “Forte!” Muitos de nós passamos por vários tipos de problemas todos os dias. Todos nós sabemos que não somos imortais, mas raramente pensamos realmente sobre isso, até que algo nos força a pensar. Longe demais no início me pareceu uma história bem “Adolescentesca”, mas com o passar do livro ela se tornou uma história sobre vida. Uma história sobre cura. Como coisas ruins acontecem, mas é sua escolha se aquilo vai se tornar o centro da sua vida, se vai dominar você e tudo o que você fizer ou se vai ser algo a ser superado e deixado para trás. Enfrentar ou fugir? Ficar ou partir? O que isso significa para cada um deles?
Ele queria ficar porque tinha se prendido àquela cidade, ao fardo que assumiu para si mesmo. Ela queria partir porque não aguentava mais se sentir presa aquele mesmo lugar, as mesmas pessoas, a mesma vida. Ela estava livre, mas ainda se sentia presa.


Agora: Por que é tão importante para ele ficar na cidade? Por que ela sentia tanta necessidade de fugir de tudo e de todos? Boa sorte para vocês, tentando descobrir!



Jennifer Echols me decepcionou em “Como fui esquecer você”, admito. Esperei muito mais e achei decepcionante. Ela não me decepcionou em “Longe demais”. 
Pra quem quiser, aqui tem o link da Playlist que eu fiz do livro, é só clicar.
Boas leituras!




6º Evento do blog A menina que Comprava Livros

Olá pessoal, nessa sábado dia 29 de Novembro aconteceu o sexto evento do blog
A menina que comprava livros, aqui no Rio, no bairro do Flamengo. O evento vem acontecendo uma vez por mês e é mediado pela jornalista e dona do blog, a Raffa, e junto com o evento literário rola um bazar com produtos de séries, livros, filmes e de beleza e etc.. São vários expositores que vendem produtos lindos. A Equipe do Entre Vírgulas foi conferir o evento.





                               

Na edição desse mês foram convidadas duas escritoras, a Cátia Mourão e a Yohana Sanfer. A autora Cátia Mourão falou um pouco sobre a Saga Mais Além da Escuridão e Elos do Destino. Já a autora Yohanna Sanfer falou do seu livro Da boca pra dentro, e fiquei bem curiosa para ler esse livro!
Além delas falarem sobre seus livros também respondera perguntas feitas pela Raffa.







No final do evento rolou o tão esperado sorteio de livros, camisas, kits com marcadores, colares e mais uma vez bastante gente saiu com algo. Desde o primeiro evento esse foi a ideia da Raffa de pelo menos boa parte das pessoas saírem com algo e se não fosse sorteado teria um kit com marcadores e bottons.

Por fim, ainda rolou bolo e cupcakes para comemorar o aniversário do Bazar e estavam deliciosos!
A cada evento aumenta o número de  leitores e as próximas edições já tem autores fechados para o ano que vem quase todo.

Acho muito legal rolar eventos assim que dão a oportunidade de conhecermos autores nacionais, fazer amizade, rever amigos e se divertir falando de livros.
Se você mora aqui no Rio e ainda não foi eu super indico  esse evento e sempre que posso eu estou presente. 

Por hoje é só! 
Espero que tenham gostado, até mais!

 
Layout feito por Adália Sá | Não retire os créditos