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Evento - Quinta da Boa vista - Divergência literária.

 Boa tarde!

 Hoje farei um post diferente.
 Ontem, dia 17/08, eu a outra blogueira daqui, a Amanda, fomos em um evento do Sagas SD que aconteceu na Quinta da Boa Vista.
 Para quem não conhece, a Quinta da Boa Vista, é um parque grande que tem aqui no Rio, com árvores, Zoológico, laguinho, museu, etc, onde acontecem muitos eventos.
 Aqui estão algumas fotos da Quinta.

Casa de Atenas (huahuahua)

Laguinho. (dã)

Museu.


 Bem, o que significa Sagas SD? Significa Sagas Sempre Divergentes.
 Achei super bacana, porque os organizadores explicaram que o "Divergente" do nome não é só pela saga de Divergente, mas sim para englobar todas as sagas que todos gostam.


 Conversamos com várias pessoas (e eu, muito tagarela, não perguntei o nome de ninguém), e em meio a brincadeiras, foi possível ver ao vivo a questão da diferença de gostos literários.
 Tinha um garoto com o rosto pintado, que não gostava de "As crônicas de Nárnia", (e eu senti vontade de dar uns tapas nele, mas não por ele não gostar, e sim por me contar o final do livro.), e uma garota que defendia "As crônicas de Nárnia", alegando que leu aos 10 anos, e que foi um dos melhores livros que já leu.
 Passou algum tempo, os dois se juntaram para falar mal de "A culpa é das estrelas", e aí eu tive que ameaçar pendurar os corpos deles em alguma árvore defender o livro, e então eles viraram para mim e disseram que "Quem é você, Alasca?" (clique aqui para ler a resenha) era o melhor livro do John Green, o que eu já não concordo.
 O livro é legal, mas na minha opinião ele é bem "filosófico", só não me tocou como "A culpa é das estrelas".
 Bem, independente de qual livro, eu continuo amando o John Green e quero casar com ele o admirando muito.



 Enfim, como sempre acontece nos meus debates com a Amanda, no final, todos concordaram em discordar, e ficou a conclusão, já conhecida por muitos, mas que ainda causa uma certa frustração em alguns (acontece comigo, as vezes): Sempre vai haver diferença nos gostos literários, e isso é bom.

 E vocês? Qual livro vocês gostam, que a maioria das pessoas não gosta?
 Ou então, qual livro todo mundo gosta, mas que para você, não tem nada de mais?

 Fiquem tranquilos que não vou pendurar ninguém em árvores.
 Não hoje. ;)


 Vanessa Santos.

Resenha - Quem é você, Alasca?, John Green

Resenha  Quem é você Alasca?
Autor: John Green
Editora: Martinsfontes

Sinopse: 
Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras- e está cansado de sua vida segura e sem graça em casa. Vai para uma nova escola à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young. Inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, Alasca levará Miles para o seu labirinto e o catapultará em direção ao “Grande Talvez”.

Não é segredo para ninguém que eu sou fã incondicional do nerd talentoso chamado John Green. E ter o contato com a escrita dele logo com o seu grande sucesso de vendagem: A culpa é das Estrelas, me fez ficar com receio de ler Quem é você Alasca.
Ler A culpa é das estrelas foi tão forte e empolgante que o medo de não ter isso em Quem é você Alasca me travou por todo esse tempo até que peguei emprestado com a outra blogueira (Debora Perrota, Obrigada amiga). A pergunta que me faço agora é porque esperei tanto parar ler? Porque esse medo de me decepcionar com a criatividade do John Green?
Li o livro em dois dias e no meio desses dias quase o perdi rs. Um pequeno acidente aconteceu na minha mochila e ele ficou ensopado de Shampoo. De todo o material que estava dentro da mochila o que mais me preocupava era o livro. Era da Debora, era do John Green, era Quem é você Alasca? E eu precisava terminar esse livro.
O talento desse homem é incrível gente, o livro começa falando do Miles Halter que sai de casa para estudar fora. Ama seus pais e achei fofo o relacionamento dele com eles. Como de costume nos livros do John, Miles é um nerd. Ele grava as últimas palavras de grandes figuras, não tem amigos. Vive sozinho na sua antiga escola e a mudança para a Culver Creek cria nele a expectativa de que algo mude. E muda! Não só na vida do Miles, Alasca, Chip e os demais alunos daquele colégio como muda a visão que temos de questões que permeiam nossa mente e que a filosofia tenta a todo custo explicar. Nós mergulhamos nos mistérios da vida, do amor, da duvida, do como é ser humano.
O livro começa com Miles querendo encontrar o “Grande Talvez” nessa nova aventura e nós terminamos o livro diante do labirinto do “Grande Talvez”. Foi difícil aguentar o nó na garganta e teve momentos em que parei de ler para olhar para o teto e respirar. Chorar foi inevitável, e acabei o livro feliz com o que li. Feliz com o desfecho dele e com a sensação de que valeu muito a pena ler saber como era essa história.

Uau, escrevi demais! E lutei para não soltar sploiller! Se você não leu ainda, corre! Não sei o que está esperando!
Super recomendo, não é apenas mais um livro e sim aquele que você só fica bem quando convence alguém a ler e sentir o que você sentiu ao Le-lo.
Obrigada pela visita, voltem sempre!
Beijos!
 
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